13 de maio de 2024

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Prós e contras do uso da chupeta em bebês

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Embora a chupeta acalma o bebê na maioria das vezes, seu uso é bastante controverso. Pediatras apontam as vantagens e desvantagens do acessório no dia a dia da criança. Saiba mais

Quem acaba de ter um filho, sempre que a criança chora recorre a chupeta como uma forma doce de acalmá-lo. É raro quando não se vê uma criança de colo com uma chupeta na boca. 

Embora seja um hábito já enraizado nas famílias há muitas décadas, a chupeta divide opiniões com frequência dentro da própria família. A questão é que além de acalmar a criança, a chupeta a entretem por longas horas.

Quando está quietinha em seu berço sem chorar, permitindo que seus pais trabalhem, limpem em casa ou mesmo descansem da rotina pesada e das noites mal dormidas, por exemplo.

Sobretudo para quem acabou de ter um filho e trabalha remotamente. Contudo, será mesmo que a chupeta não faz mal algum como muita gente defende? Será que prejudica a dentição, como muitos sempre defenderam e por isso foram contrários?

Pediatras já manifestaram suas opiniões várias vezes sobre o caso. Vejamos de que lado está a razão!

O que é chupeta?

A chupeta é um artefato de borracha que visa acalmar a criança e distraí-la com a sucção que a mesma faz com boca, nos primeiros meses de vida e logo em seguida, quando começam a nascer os primeiros dentes. 

Registros arqueológicos mostram que há uma probabilidade delas já existirem há mais de 3 mil anos, como artefatos produzidos de forma bem rudimentar. O pano ou linho trançado posteriormente também era utilizado com essa finalidade há alguns séculos.  

Contudo, a primeira patente de um bico de borracha que se assemelhasse a um seio, data de 1895 e as primeiras a serem oficialmente lançadas, foram no ano de 1900 na Inglaterra.

Tanto que o termo “chupeta”, em inglês é chamado de “pacifier” que significa a grosso modo “pacificadora”. Ou seja, recebeu o nome de sua função: aquietar, sossegar, acalmar e silenciar o choro interminável de uma criança assustada e cansada de ficar no berço o tempo todo.

Agora que já sabemos a história dessa “salvação da pátria” para muitos pais – principalmente os de primeira viagem, vejamos suas vantagens e desvantagens conforme a opinião de pediatras.

Vantagens da chupeta

Dentre as vantagens, além da possibilidade de acalmá-las, é a de que os movimentos de sucção facilitam que a criança possa aprender a comer alimentos sólidos mais rapidamente, como as papinhas, por exemplo.

A ressalva é nos casos em que as crianças realmente precisam da chupeta a todo instante. Caso haja um certo “vício” no uso da chupeta é recomendável que os pais comecem aos poucos a desacostumar a criança, criando desde cedo novos hábitos de distração.

Desvantagens

Na maioria dos casos, o bebezinho que logo se acostuma com a chupeta, perde o interesse no leite materno, o que é ruim. Pelo menos nos primeiros seis meses de vida, é ideal que a criança busque o seio da mãe para se acalmar e se alimentar.

Outra desvantagem é com relação à higiene. manter as chupetas higienizadas por mais tempo é quase impossível. Portanto, o risco de infecções é sempre considerado alto.

Outra desvantagem é que o posicionamento da língua na boca fica errado, dificultando a respiração nasal e favorecendo a respiração pela boca. Com isso, podem surgir diversas infecções respiratórias. 

Outra situação ruim é com relação aos problemas de fala. Quanto mais chupeta a criança usar, menos movimentos com a boca e a língua ela fará para repetir os sons que os adultos fazem ao pronunciar as palavras. 

A alteração na arcada dentária, conforme os dentes nascem, é outra situação ruim, visto que a mordida se torna aberta prejudicando a alimentação.

Como se observa, a chupeta tem alguns pontos positivos e muitos negativos que precisam ser bem observados pelos pais. A sugestão é que analisem bem o tempo em que a criança permaneça com a chupeta na boca e tentem não acostumá-la com isso. 

Assim, evitam-se alguns riscos e problemas posteriores.   

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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