Conforme o calendário nacional de mobilização definido pela Confederação Nacional da Educação (CNTE), a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo) marcou a adesão dos professores da rede estadual de ensino à greve nacional da educação, na próxima quarta-feira, 26 de abril. Para marcar o dia, haverá manifestação pública, às 17 horas, na avenida Paulista, em São Paulo, em frente ao MASP. Já no dia 27 de abril, quinta-feira, o mandato da deputada estadual e presidente da Apeoesp, Professora Bebel (PT) promove audiência pública no auditório Teotônio Vilela, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), a partir das 10 horas, para debater a defesa das verbas da educação pública no Estado de São Paulo.
A paralisação nacional do dia 26, de acordo com Bebel, é pela aplicação correta do piso nacional e por reajuste salarial para todos os professores. “Não queremos abono, queremos reajuste salarial. Queremos a recuperação da nossa carreira, aberta, justa e atraente, e constituição de mesa permanente de negociação com o governo estadual”, ressalta.
A Apeoesp também reivindica revogação da Lei Complementar 1374/2022, garantindo a classificação dos professores por tempo de serviço, cursos e concursos, APD em local de livre escolha, revogação da reforma do ensino médico e da BNCC, com a garantia de ensino médio que atenda os interesses dos filhos da classe trabalhadora, assim como classes com no máximo 25 anos. “Também queremos uma política de prevenção e combate à violência nas escolas, interrupção do Programa de Ensino Integral, estabilidade para a categoria O até que seja realizado concurso público, e concurso público para 100 mil professores”, diz Bebel.
Para a presidenta da Apeoesp, é fundamental que os professores se mobilizem, façam adesão ao Dia Nacional de Paralisação e participem das manifestações. “Temos que mostrar a força da nossa categoria, para que o governador Tarcísio de Freitas respeite os professore e a educação pública”, diz, se referindo a sua intenção de reduzir de 30% para 25% o montante de recursos do orçamento estadual para a educação. “Justamente para combater essa intenção do governador, inclusive, estamos promovendo a audiência pública do Fórum pró Comissão em Defesa da Educação Pública do Estado de São Paulo, que reunirá representantes do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária), Dieese, Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais em Educação), e demais entidades da educação e movimentos sociais”, completa, convidando a todos a participarem.
Por Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124




VEJA TAMBÉM
Lula sobre reunião com Trump: “Logo, logo não haverá problema entre EUA e Brasil”
Cabo Dorigon pode entrar no jogo estadual, mas mira 2028
Lúcio Donizete propõe Semana Municipal de Conscientização sobre Saúde Mental Infantil