Na tarde de segunda-feira, 13 de janeiro de 2025, o SindProSBO reuniu professores municipais em uma assembleia que ocorreu na sede do sindicato, situada à rua Quintino Cardoso Ribeiro, 42, Vila Betica, em Santa Bárbara d’Oeste. A reunião abordou temas urgentes que preocupam a categoria, como o atraso no pagamento do 13º salário, irregularidades no processo de atribuição e remoção de docentes e outras questões administrativas.
Após a assembleia, um grupo de professoras dirigiu-se à Secretaria de Educação para buscar esclarecimentos com a secretária Tania Mara. A principal questão levantada foi a decisão da prefeitura de anular completamente o processo de remoção, em vez de corrigir o critério de assiduidade considerado ilegal. Segundo a instrução normativa emitida pela Secretaria de Educação, todos os critérios utilizados anteriormente foram desconsiderados, frustrando os esforços dos docentes para acumular pontos através de capacitações ao longo do ano.


A decisão da prefeitura de anular o processo de remoção em sua totalidade foi interpretada pelo sindicato como uma medida retaliatória. A legislação vigente determina que o processo deve ocorrer anualmente, utilizando dois critérios: pontuação e permuta. A pontuação de assiduidade, porém, penaliza professores que enfrentaram problemas de saúde, sendo considerada ilegal. Para o SindProSBO, o cumprimento da decisão judicial seria simples: bastava excluir o critério de assiduidade e manter o restante do processo.
“Por que anular completamente o processo em vez de apenas corrigir o critério ilegal? Quem se beneficia com essa ilegalidade?”, questionou um dos representantes do sindicato. A medida também foi criticada por desconsiderar os cursos e treinamentos realizados pelos professores durante o ano, desvalorizando seus esforços e comprometendo o reconhecimento profissional.
Embora o sindicato tenha solicitado que a prefeitura realizasse a remoção excluindo apenas o critério de assiduidade, o judiciário decidiu aguardar a manifestação da prefeitura, prevista para após o recesso forense, em 20 de janeiro de 2025. Diante disso, o departamento jurídico do SindProSBO anunciou que irá recorrer da decisão, reforçando o compromisso com a justiça e os direitos dos docentes.
Possibilidade de Acordo
Durante a reunião com as professoras, a secretária Tania Mara indicou que analisará a possibilidade de um acordo para retirar o critério de assiduidade, mas afirmou que precisa consultar o departamento jurídico da prefeitura. A expectativa é que uma decisão seja comunicada em até um dia útil.





VEJA TAMBÉM
Exposição do programa Caminhos da Cultura fica aberta até esta sexta
Santa Bárbara oferece 1.510 vagas de emprego
Santa Bárbara, 207 anos: Casa do Papai Noel recebe espetáculo “Era uma vez o Natal” na segunda