Descubra o que está impulsionando o crescimento da ansiedade atualmente.
A ansiedade é um assunto bastante abordado atualmente, sendo considerada o mal do século ao lado do estresse. Na verdade, sentir-se ansioso de vez em quando é normal, mas, quando essa questão prejudica a socialização e a realização de tarefas, há motivo para se preocupar.
A busca por acompanhamento psicológico e estratégias que diminuam os níveis de ansiedade, como a meditação e a hipnoterapia, cresceu bastante, assim como o número de pessoas que apresentam ansiedade clínica e seus transtornos, como o TAG, transtorno generalizado de ansiedade.
Mas por que os níveis de ansiedade têm crescido tanto, independentemente de qual seja a faixa etária?
Aumento dos níveis de estresse
O estresse e a ansiedade andam juntos. Com as mudanças e a vida mais agitada, é natural que as pessoas lidem com mais situações estressantes, que podem estar relacionadas ao trabalho, aos estudos e até aos relacionamentos.
A diferença é que, no passado, sem toda a cobrança de redes sociais e respostas para o agora, as pessoas tinham mais tempo para processar as situações e se desestressar. Por isso é tão importante buscar por técnicas que aliviam o estresse e, consequentemente, a ansiedade.
Foco em entender determinadas questões
Essa explicação é positiva. Hoje existe maior preocupação com a saúde mental e o desejo de entender o que está afetando crianças, adolescentes e adultos. Se no passado uma criança com dificuldade de socialização era apenas tímida, enquanto o ir dormir muito tarde era “coisa de adolescente”, agora a sociedade vê isso com outros olhos.
No caso dos adultos, houve a mesma mudança. Eles compreendem que ir ao psicólogo não é “coisa de louco” e que situações do dia a dia podem causar gatilhos que geram ansiedade, depressão e outras questões psicológicas. Com isso, há mais diagnósticos de ansiedade e mais pessoas passando pelo tratamento.
Uso excessivo de smartphone e tecnologias
Na era da tecnologia, é muito difícil encontrar alguém que não tenha um smartphone ou um tablet. Com isso, as pessoas nunca param, estão sempre conectadas e interagindo com algo. No passado, até a TV tinha um horário para encerrar a programação e, geralmente, todos já estavam dormindo.
Agora o mundo não tem um “momento de desligar”. Até a internet, que nos tempos da conexão discada era preciso “entrar e sair”, está sempre disponível. O problema é que passar muito tempo conectado é prejudicial para a mente e estimula a ansiedade.
Ritmo acelerado da rotina
A rotina é acelerada independentemente da idade. As crianças vão para a escola, depois fazem curso de inglês ou natação, cumprem suas tarefas de casa e têm seu tempo para brincar. Os adultos se dividem entre ir para o trabalho, lidar com as questões da casa e reservar um momento para o lazer.
A tendência é, sem perceber, deixar de lado o fazer coisas que gosta, incluindo mais responsabilidades a serem cumpridas ao longo do dia. O ideal é tentar encontrar um equilíbrio e sempre incluir uma atividade que ajude a desacelerar.
Maior exposição às mudanças
As mudanças, sejam de casa, de escola ou de rotina, também são outro fator que podem desencadear ansiedade.
Como o mundo funciona de uma forma diferente, e hoje é mais fácil conseguir um novo emprego ou considerar morar em outra cidade, as crises de ansiedade podem ser causadas por maior exposição às mudanças.
Hábitos alimentares prejudiciais
A alimentação também pode ser responsável pelo aumento da ansiedade. O consumo de alimentos com cafeína, como café e energéticos, podem acelerar o organismo e intensificar a ansiedade.
Além do cuidado com o que você coloca no prato e a diminuição do consumo de bebidas com cafeína, é indicado praticar exercícios físicos para esvaziar a mente e diminuir o ritmo dos pensamentos — e até tirar o foco de alguns deles.
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