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Prefeito Rafael Piovezan (PL) teve aumento de 6,87% em janeiro, superior ao reajuste dos servidores municipais

Foto: Divulgação

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Enquanto funcionalismo público receberá 5,32% de reajuste, chefe do Executivo teve correção maior no início do ano

 

Em meio à campanha salarial de 2025, um dado tem gerado repercussão entre os servidores municipais de Santa Bárbara d’Oeste: o reajuste concedido ao prefeito Rafael Piovezan (PL), ao vice-prefeito e aos secretários no início do ano foi superior ao percentual agora aplicado aos funcionários da Prefeitura.

De acordo com matéria divulgada pelo Portal SB24Horas no ínicio de 2025, o salário de Piovezan saltou de R$ 32.831,53 em dezembro de 2024 para R$ 35.087,13 em janeiro de 2025, o que representa um reajuste de 6,87%. Já os servidores ativos e inativos da administração direta receberam apenas 5,32% de correção neste mês de maio — índice aplicado também sobre o valor do vale-alimentação, com acréscimo de cerca de R$ 45 no benefício.

A discrepância entre os percentuais alimenta críticas da categoria, que cobra maior valorização e respeito aos profissionais da base do funcionalismo, muitos dos quais enfrentam condições de trabalho precárias e salários defasados. “É mais uma vez o servidor sendo deixado em segundo plano. Enquanto o alto escalão tem aumento acima da inflação logo em janeiro, quem carrega a máquina pública nas costas tem que aceitar um reajuste inferior, meses depois”, comentou um servidor público sob condição de anonimato.

A campanha salarial 2025 está sendo conduzida com ampla mobilização por parte do sindicato, que publicou em seu portal oficial os detalhes das negociações e reivindicações da categoria.

Leia mais: sindicatodosmunicipais.org/post/campanha-salarial-2025

Campanha Salarial 2025 | Atualizado há 18 horas: A comissão eleita na última assembleia esteve reunida com membros da Administração Municipal para discutir os reajustes. Participaram representantes das secretarias de Esporte, Educação, Obras, Sesetran, Saúde, SESMT, DAE e Sindicato, além de integrantes do governo como a chefe de gabinete Patrícia Regina M. de Martino e a secretária da Fazenda Paula F. Marchesin de Mori.

A Prefeitura manteve a proposta de 5,32% de reajuste, alegando limitações financeiras, apesar dos argumentos da comissão sobre perdas salariais acumuladas. O índice também foi aplicado ao cartão alimentação. Um novo debate sobre esse benefício poderá ser aberto a partir de 20 de setembro. O projeto de lei com a proposta será encaminhado à Câmara Municipal.

O Sindicato agradeceu o empenho dos servidores e reforçou que continuará cobrando melhorias e mantendo o diálogo aberto com a administração.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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