O setor de jogos de cassino online no Brasil registrou mudanças significativas em março de 2025, com o jogo do tigre ainda no topo de popularidade
O setor de jogos de cassino online no Brasil registrou mudanças significativas em março de 2025, tanto em relação à preferência dos jogadores quanto ao fortalecimento da fiscalização governamental. O Fortune Tiger, conhecido como jogo do tigre, recuperou a liderança entre os slots mais populares, enquanto o Sistema de Gestão de Apostas (Sigap) avançou na regulação do mercado.
Após perder a primeira posição em fevereiro, o jogo do tigre retomou a liderança, atingindo 39,23% de popularidade entre os jogadores segundo os dados mensais da KTO. Já Fortune Rabbit, que liderava no mês anterior, caiu para o segundo lugar. A lista também trouxe a surpreendente ascensão de Gates of Olympus, que dobrou sua participação, subindo de 12,93% para 24,15% e voltando ao Top 5.
Entre as novidades, destaca-se a estreia de Jeitinho Brasileiro, que atingiu 15,99% de popularidade, evidenciando a força de temáticas locais. Já Hot Slot: 777 Crown apareceu pela primeira vez no Top 10, com 13,63%. Em contrapartida, jogos como Buffalo King Megaways e Touro Sortudo saíram do ranking, demonstrando uma crescente disputa entre os slots no mercado nacional.
No campo da regulação, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) segue expandindo o Sistema de Gestão de Apostas (Sigap). Desde março de 2024, o sistema vem sendo implementado em etapas para monitorar e fiscalizar as operações de jogos online e apostas esportivas no país.
Com a introdução dos módulos de recepção de dados e consultas gerenciais em janeiro de 2025, o Sigap já recebeu aproximadamente 1,69 milhão de arquivos, representando uma média de 500 milhões de registros diários, oriundos de 77 operadoras autorizadas e 174 marcas atuantes.
Nos dias 1º e 2 de abril, representantes do Serpro e da SPA participaram de um workshop de planejamento para a evolução do Sigap. Entre as prioridades estão o desenvolvimento do módulo de fiscalização, a criação de cadastros de autoexcluídos e a melhoria da infraestrutura tecnológica.
Segundo Grasiele Martins, gerente de atendimento do Serpro, as iniciativas têm como objetivo garantir que o sistema siga atuando como um pilar estratégico para a regulação do setor. Kamila Duarte, também do Serpro, ressaltou o desafio técnico representado pelo alto volume de dados processados. Além disso, uma preocupação que não pode ser ignorada é a crescente falta de confiança das mulheres na economia. Apesar do aumento da participação feminina entre os apostadores, essa divergência precisa ser controlada e ajustada para que o jogo não seja encarado como uma solução para problemas financeiros.
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