Política Barbarense: Entre a polarização e a verdadeira representatividade

Por Dennis Moraes

A política em Santa Bárbara d’Oeste está polarizada e parece apontar apenas para a direita, deixando de lado uma parte significativa da população. Os pré-candidatos à prefeitura parecem estar convencidos de que abraçar o movimento bolsonarista é a chave para o sucesso eleitoral. No entanto, é crucial analisar o cenário de forma abrangente, pois muitos eleitores estão sendo ignorados nesse processo.

O verdadeiro propósito da política é governar para todos, mas essa essência está sendo negligenciada pelos aspirantes ao cargo executivo em Santa Bárbara d’Oeste. A polarização nacional apenas complica a pré-campanha eleitoral, desviando o foco da cidade e conduzindo-a a questões distantes de seus problemas locais.

Um líder genuíno deve ser capaz de praticar uma política inclusiva, que alcance todos os segmentos da comunidade. No entanto, na Câmara Municipal, continuamos a presenciar um espetáculo lamentável, com debates sobre questões que pouco interessam à cidade, resultando em discussões infrutíferas.

Santa Bárbara d’Oeste enfrenta uma série de desafios, e a falta de fiscalização durante o ano eleitoral apenas agrava a situação, com o sistema político totalmente focado na campanha em detrimento das necessidades reais da cidade. É notável que, durante as eleições, poucos vereadores apresentam propostas concretas para solucionar os problemas locais.

Outro aspecto prejudicial é a superficialidade das discussões nas redes sociais, com vídeos que visam apenas à popularidade, sem contribuir para o desenvolvimento da cidade. Em tempos de eleição, é essencial discernir entre candidatos que possuem projetos sólidos e aqueles que buscam apenas o apoio superficial dos eleitores.

Em suma, à medida que nos aproximamos das eleições, veremos muitos amigos concorrendo, mas é crucial direcionar nosso voto para aqueles que realmente têm propostas concretas e podem fazer a diferença tanto na Câmara Municipal quanto na prefeitura. O amor não fiscaliza, e é com responsabilidade e discernimento que devemos escolher nossos representantes.