27 de abril de 2024

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Planejamento é tudo: saiba quanto tempo dura, em média, o financiamento imobiliário e como se organizar

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O sonho da casa própria pode não estar muito longe. Veja como fazer um plano para sair do aluguel de maneira inteligente.

 

Alcançar o sonho da casa própria ainda é um dos principais objetivos de boa parte dos brasileiros. Como o valor desse investimento costuma ser alto, uma das maneiras de atingir a meta é optando por financiar um imóvel. Para utilizar essa opção da melhor forma, o planejamento é a palavra-chave.

 

O financiamento de uma propriedade imobiliária, seja uma casa ou um apartamento, tem uma duração que varia de 20 a 30 anos. Entretanto, é indicado quitar a dívida em 15 anos, já que fica mais difícil prever como a vida estará depois desse período.

 

Da mesma forma que se espera prosperar na carreira, é possível passar pelo desemprego e outras situações inesperadas. Quando isso acontecer, as parcelas continuarão lá e precisarão ser quitadas. Por isso, assumir um compromisso desse porte exige responsabilidade e planejamento financeiro.

Aprenda como escolher o imóvel

Na hora de escolher o imóvel, é preciso ser racional. Opções com estruturas completas, com piscinas, academias e outras facilidades chamam a atenção, mas podem significar um valor mais alto.

 

Outro ponto que precisa ser analisado é o tamanho do imóvel. O objetivo é morar sozinho ou trata-se de um apartamento familiar? Muitas vezes não há necessidade de adquirir um local tão grande ou com muitos quartos e suítes. Esteja atento às necessidades reais do presente e do futuro próximo.

 

A localização também é fundamental. Para algumas pessoas, pode ser interessante pagar um valor mais alto e ter acesso rápido ao metrô. Enquanto isso, outras podem preferir estar perto de determinadas avenidas ou rodovias, pois facilita a logística diária. É primordial entender quais são as suas prioridades na hora de escolher o imóvel.

Financiamento

Dificilmente, uma pessoa tem o dinheiro para pagar o imóvel desejado à vista. Por isso, o planejamento financeiro é essencial. O primeiro passo é poupar e investir o dinheiro ao longo do tempo, para que ele tenha um rendimento. Vale lembrar que até mesmo quem está no início de carreira pode investir.

 

Dessa forma, na hora de fazer um acordo, há uma quantia considerável para dar uma entrada com valor mais alto. Assim, pode-se negociar a diminuição dos juros ou a quantidade de parcelas. Quem não conseguiu fazer esse pé de meia e precisa comprar o imóvel rapidamente, pode recorrer ao FGTS, por exemplo.

 

A maioria das instituições não financia 100% do valor do imóvel, mas cerca de 70%. Por isso, é necessário se planejar financeiramente para dar uma boa entrada e financiar a parte que falta. Veja as formas de financiamento.

Construtora

O comprador pode financiar diretamente com a construtora. Essa é uma boa opção para quem quer flexibilidade na negociação e busca quitar as parcelas rapidamente. Uma das vantagens são as regras menos rígidas para fazer o acordo, porém os juros costumam ser altos, chegando a 12% ao ano.

 

A empresa costuma entregar a chave apenas depois de 30% do valor quitado. Outro ponto que merece atenção é o perigo da empresa falir e a pessoa perder o dinheiro investido. Para evitar que isso aconteça, confira outras obras da construtora e se há algum caso suspeito.

Banco

Essa é a modalidade mais comentada e funciona da seguinte forma: o banco paga o imóvel à vista, enquanto a pessoa pode quitar esse valor em parcelas. Para escolher a melhor opção, compare os juros e as taxas cobradas por cada instituição e opte pela mais vantajosa.

 

Existem duas modalidades, a primeira é o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), para valores abaixo de 500 mil reais. Para imóveis com preço acima disso, o indicado é o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). Nesse caso, os juros podem ser maiores, chegando a 16%.

Consórcio

O consórcio é uma alternativa que está ganhando muitos adeptos no Brasil, mas funciona de maneira diferente da tradicional. Os consorciados pagam uma mensalidade e, uma vez por mês, um deles é contemplado por um imóvel, recebendo a carta de crédito.

 

Ou seja, pode demorar, já que funciona como um sorteio. Para aumentar as chances, os consorciados podem dar lances e é possível utilizar o dinheiro do FGTS para isso. Nessa modalidade, não precisa dar entrada ou pagar juros, já que funciona como uma reserva e não um empréstimo.

Veja como quitar o valor mais rápido

Para alcançar o sonho da casa própria, o planejamento deve começar muito antes da procura do imóvel, ao fazer uma reserva financeira. A segunda etapa importante do planejamento está relacionada ao financiamento: as parcelas devem caber no orçamento mensal.

 

Muitas pessoas financiam o imóvel em 30 anos, mas conseguem quitar o pagamento antes do prazo. Veja como fazer isso:

 

  • Antecipe as últimas parcelas;
  • Amortize a dívida;
  • Use o FGTS,
  • Use o 13º ou as férias.
(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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