Impactos econômicos e sociais levam vereadores a pedir audiência pública
O vereador Paulo Monaro (PSD) apresentou a Moção nº 54/2025, solicitando ao governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que impeça a instalação de uma nova praça de pedágio ao longo da rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), no trecho entre Americana e Piracicaba. Além disso, Monaro pede a realização de audiências públicas em Santa Bárbara d’Oeste para promover um diálogo aberto com a população sobre o tema. A proposição recebeu o apoio dos outros 18 vereadores barbarenses, destacando a preocupação coletiva com o impacto dessa medida.
De acordo com Monaro, a iniciativa foi motivada por informações veiculadas na imprensa, nesta quarta-feira, 12 de março, sobre a possibilidade de instalação de praças de pedágio na SP-304, conforme previsto na concessão da Rota Mogiana, programada para iniciar em 2026. “Em visitas anteriores de outros governadores a Santa Bárbara d’Oeste, foi reiterado que jamais haveria a implementação de pedágios em nossa região, um compromisso que sempre foi valorizado pelos cidadãos”, enfatizou o parlamentar.
A SP-304 é considerada uma rota essencial para a mobilidade urbana, funcionando quase como uma avenida entre Santa Bárbara d’Oeste e Americana. “Aproximadamente 62 mil veículos circulam diariamente nesse trecho, evidenciando sua importância para o deslocamento e a economia local”, destacou Monaro. O vereador também ressaltou que a implementação de pedágios resultaria em custos adicionais para milhares de usuários e poderia aumentar o tráfego em vias alternativas, agravando problemas de mobilidade.
Outro ponto levantado por Monaro é a importância de envolver a comunidade nas decisões que afetam diretamente suas vidas. “As audiências públicas são fundamentais para que a população possa expressar suas preocupações e apresentar sugestões sobre o tema”, concluiu.
Embora a iniciativa de Monaro seja digna de destaque, surge também uma crítica ao timing dessa mobilização contra os pedágios. A questão poderia ter sido abordada anteriormente por diversos vereadores, considerando que Ricardo Molina, assessor da Casa Civil do governador Tarcísio de Freitas, é acessível e poderia ter sido acionado para discutir o tema em estágios preliminares. Agora, com a crescente onda de críticas aos pedágios, alguns parlamentares parecem estar surfando na indignação popular, quando medidas preventivas poderiam ter sido tomadas há muito tempo.
A situação evidencia a necessidade de uma atuação mais proativa dos representantes do povo, antecipando problemas e buscando soluções antes que eles se tornem crises amplamente debatidas na opinião pública.
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