23 de abril de 2024

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Para 70% dos lojistas, comércio precisa de 8h para retomada de vendas

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Segundo pesquisa da FCDLESP, horário das 11h as 15h não é efetivo para clientes que estão em home-office e lojas seguem sem movimento

 

Trinta dias após a reabertura do comércio em São Paulo, sete em cada 10 lojistas acreditam que quatro horas de abertura das lojas é pouco efetivo para as vendas. Os dados são de uma pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo) que, aponta que, para a maioria o ideal é a abertura de 8h diárias.

Para 30% dos empresários, o horário das 11h às 15h foi pouco eficaz, pois o volume de clientes nas ruas era maior após às 17h.“Há uma concentração maior de pessoas trabalhando em home office, cumprindo o horário comercial. Sendo assim, as saídas são feitas somente após o término do expediente”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

A pesquisa também apresenta a visão dos lojistas sobre a nova proposta anunciada pelo Governo de SP, que dá a opção para o comércio abrir em quatro dias úteis durante 6 horas ou abrir todos os dias da semana por quatro horas, para as regiões que estão na fase laranja.

Ainda de acordo com o levantamento, 80% dos empresários preveem que essa nova opção pode ajudar no aumento das vendas, porém, o que pode dificultar é que a maior quantidade de pessoas nas ruas acontece aos finais de semana, 20% restantes dos comerciantes presumem que as vendas não irão aumentar.

“Os lojistas que estão na faixa amarela do Plano SP, no qual o comércio pode funcionar por 6 horas diárias, já sentiram o aumento das vendas”, comenta Stainoff.

Além disso, 45% dos lojistas consideram que o horário de funcionamento pode voltar ao normal antes de 30 de julho, 25% a partir de 01 de agosto, outros 20% com início em 15 de agosto e 10% restantes somente em setembro. Os empresários ainda relatam que o fluxo dos clientes nas ruas foi abaixo do esperado e que a maior concentração são adultos sozinhos ou acompanhados com os filhos.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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