29 de março de 2024

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Pandemia provoca aumento de casos de bruxismo, mostra estudo da PUC-RS

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Especialista aponta que o estresse potencializa o ranger de dentes, que, em casos graves, se não tratado, pode levar a perda dos dentes

Os longos meses em quarentena, somados ao home office, cuidar da família e a incerteza do futuro desencadearam diversos problemas na população. O mais comum e letal deles é o estresse, que associado a ansiedade são responsáveis por causarem problemas como, dores de cabeça, insônia, depressão e até mesmo bruxismo. Esta última teve um aumento considerável durante a pandemia.

 

Um estudo em andamento da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) mostrou que a incidência de casos de bruxismo saltou após o isolamento social, de 8% para 31%. Até o fim de setembro, 70,9% dos pacientes eram mulheres e 29,1% homens. O estudo ainda está em andamento.

 

Constatação semelhante havia aparecido em outro estudo, internacional, realizado pelo Journal of Clinical Medicine, com mais de 1.700 pessoas, em Israel e Polônia.

 

“De cada dez pacientes que chegam ao consultório, oito apresentam algum grau de bruxismo e precisam de correções imediatas”, comenta Felipe Prandini, ortodontista e diretor clínico da Dentz.

 

O bruxismo é uma desordem caracterizada pelo ranger  os dentes durante o dia e principalmente durante o sono, provocando desgaste, amolecimento e dores de cabeça, ouvido e na face. Nos casos mais graves podem ocorrer também problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula e a ATM (Articulação Têmporo-Mandibular). Se não for tratada na fase inicial, pode resultar no desgaste total dos dentes, levando a tratamentos  que superam o valor de R$30 mil.

 

“O tratamento consiste em colocar uma placa miorrelaxante, que é um tratamento paliativo para identificar se é um problema habitual ou patológico”, explica Prandini. “No caso da segunda opção, orientamos o paciente a procurar um psicólogo para entender a origem e os gatilhos que estão levando o paciente a ranger os dentes”.

 

A doença leva a um desgaste do esmalte e da dentina, duas das três camadas do dente. Este processo, além de provocar dor e desconforto no paciente, causa problemas na dimensão vertical da boca, que é a distância entre os maxilares superior e inferior.

 

“As opções de tratamento também vão depender de exames e hoje contamos com equipamentos ultra modernos, permitindo, inclusive,  que por meio de câmeras intra oral, o paciente veja os danos provocados nos dentes no momento da consulta”, completa Prandini.

 

Tratamentos para Bruxismo

 

Identificar o Bruxismo na fase inicial é importante para evitar que não haja um grande desgaste no esmalte do dente e também para entender se é uma desordem habitual ou patológica. Mas caso o problema esteja avançado, além de usar a placa, o dentista precisa verificar a gravidade da estrutura dentária e principalmente a parte pulpar(nervo do dente). Nesta etapa o paciente colocará uma coroa, que é um molde sobre o dente original do paciente, com o objetivo de recuperar a forma e tamanho.

 

De acordo com Prandini, os casos graves ocorrem em menor quantidade, mas quando o paciente chega nesta fase, a única opção é refazer a estrutura do dente com uma reabilitação oral completa.

 

“Felizmente, a tecnologia ajuda muito nesses casos. Hoje as próteses são digitais, criadas em impressoras 3D e geram uma cópia 100% idêntica de cada boca”, explica. “A desvantagem deste método é o preço, já que cada prótese de porcelana custa R$1,5 mil e na boca temos 28 dentes (sem os dentes do sisos), por isso, quanto antes buscar o tratamento, melhor”.

 

Há disponível outras opções de tratamento para Bruxismo no mercado, como a toxina botulínica, que é aplicada nos músculos da mastigação, relaxando e reduzindo a pressão e contração muscular.

 

“A toxina botulínica, popularmente chamada de Botox, também ajuda a evitar as dores na região orofacial, fraturas dentárias causadas pelo atrito dos mesmos. Além disso, tem o benefício de ser um procedimento rápido, indolor e disponível para qualquer paciente adulto, sendo feito no próprio consultório, por um cirurgião-dentista”, finaliza o especialista.

Sobre a Dentz

 

A Dentz é uma franquia odontológica com uma rede de mais de 20 unidades no estado de São Paulo. Fundada em 2018, a empresa visa o impacto social com base no potencial transformador que um sorriso alinhado, bonito e saudável tem sobre a autoestima. São tratamentos realizados com profissionais reconhecidos e que combinam inovação, tecnologia e expertise nas áreas de Ortodontia, Clínica Geral, Odontopediatria, Implantes e Próteses e Estética. Tudo a preços justos, com diversas opções de pagamentos.

 

O sistema de franquia é inédito, com o modelo 5.0, desenvolvido para que o franqueado receba as chaves da sua nova clínica pronta e sem preocupações. Dessa forma, a franqueadora cuida da burocracia, a escolha do ponto, o toda a obra, seleção e treinamento dos colaboradores e, por fim, a inauguração. Posteriormente, a franquia tem todo apoio na gestão da clínica. Além do franqueado Gestor, a Dentz oferece outra opção: a de Franqueado Investidor, que pode ter a totalidade da clínica ou cotas a partir de 5%. O investimento gira entre R$550 mil e R$650 mil e o prazo médio de retorno é de 24 meses.

 

*Felipe Prandini Teixeira (CRO: 79.040) é odontologista especializado em ortodontia pela SOESP e Diretor Clínico da rede de franquias Dentz.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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