21 de maio de 2024

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Obesidade infantil é realidade preocupante e crescente entre crianças no Brasil

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Nutricionista aponta os principais riscos da doença que já acomete mais de 3 milhões de crianças brasileiras e as medidas para evitá-la e tratá-la.

 

 

O dia 03 de junho é o Dia da Conscientização contra a Obesidade Mórbida Infantil. Ainda que a classificação “mórbida” seja utilizada em casos menos frequentes, já que a criança precisa estar com o IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 40 para ser diagnosticada com a obesidade mórbida, a data faz um alerta sobre a obesidade infantil como um todo, visto que o tema tem preocupado e chamado a atenção dos profissionais da saúde pelo expressivo aumento de casos nos últimos anos.

 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 124 milhões de crianças e adolescentes são obesos em todo o mundo e outros 123 milhões de crianças, adolescentes e jovens já apresentam sobrepeso. No Brasil, 9,4% das meninas e 12,4% dos meninos são considerados obesos, de acordo com os critérios da OMS e esses índices se mostram crescentes nos países de baixa e média renda. No mundo, os dados mostraram que em apenas quatro décadas o número de crianças e adolescentes obesos saltou de 11 milhões para 124 milhões.

 

O crescimento dos índices da obesidade infantil pode ser atribuído a uma série de fatores. Crianças expostas a ambientes “obesogênicos”, com uma oferta grande de alimentos ultraprocessados, com alta quantidade de calorias e pobres nutricionalmente é uma delas. Alguns deles: salgadinhos de pacote, salgadinhos fritos, biscoitos recheados e doces ofertados em excesso e com muita frequência no ambiente de vivência da criança. Outro fator decisivo no aumento da obesidade infantil é a inatividade física dos pequenos. Crianças expostas cada vez mais e de forma mais precoce às telas, como computadores, tablets, videogames e celulares, tendem a brincar menos e fazer menos atividades físicas.

 

A má alimentação e a diminuição de atividades físicas podem fazer com que crianças e adolescentes obesos apresentem uma série de problemas de saúde, como dificuldades respiratórias, colesterol alto, aumento do risco de fraturas, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. O impacto psicológico também pode acometer essas crianças e adolescentes, que podem sofrer com baixa autoestima, isolamento social, transtornos alimentares, entre outras doenças com riscos graves à saúde.

 

De acordo com Silvia Campos, coordenadora do curso de Nutrição do UniMetrocamp Wyden, quando falamos de obesidade infantil, a influência dos fatores ambientais ainda são preponderantes aos fatores genéticos. “A base do tratamento da obesidade é a educação alimentar. Hoje em dia é muito comum ver o uso de medicamentos de forma precoce entre crianças para perda de peso, mas eu acredito que a orientação de um nutricionista, trabalhando com os pais na escolha dos alimentos, deve ser a primeira medida a ser tomada pela família”, comenta a profissional.

 

Silvia explica que a educação alimentar e nutricional deve ter início ainda na gestação, para que a mulher esteja ciente de que o aleitamento materno é suficiente para nutrir o bebê, evitando a introdução precoce e desnecessária das fórmulas infantis como muitas vezes é prescrita por muitos pediatras: “O uso precoce da mamadeira, do açúcar dos achocolatados e do amido de milho para supostamente enriquecer o leite e trazer ganho de peso ao bebê são fatores que podem contribuir para futuros casos de sobrepeso e até obesidade infantil”, alerta a profissional.

 

Tratamento Multidisciplinar, o papel da escola e as políticas públicas

A relação do consumo de alimentos altamente calóricos e nutricionalmente pobres pode denotar uma relação nociva da criança com o alimento. Transtornos de ansiedade, depressão e outras doenças podem levar ao consumo excessivo de açúcar e calorias no geral. Nesses casos, a atuação de um nutricionista apenas não será efetiva, por isso o tratamento multidisciplinar se faz necessário. “Contar com o apoio de um psicólogo no tratamento da obesidade infantil faz toda a diferença justamente para sanar as questões emocionais que estão impactando a alimentação da criança. Quando o tratamento é realizado de forma multidisciplinar, envolvendo o nutricionista, o endocrinologista e o psicólogo, as chances de um bom resultado são certamente maiores”, comenta Sílvia.

 

As políticas públicas também têm um papel fundamental no combate à obesidade e ainda há muito o que ser feito quando falamos delas. “Nas unidades básicas de saúde não temos nutricionistas em número suficiente para atender a população, e isso é preocupante”, afirma a coordenadora do curso de Nutrição do UniMetrocamp Wyden.

 

“Igualmente importante é o papel da escola, que deve trabalhar a questão da educação nutricional em sala de aula para que as crianças disseminem essas informações em casa”, finaliza Silvia.

 

O Centro Universitário UniMetrocamp Wyden oferece em sua clínica escola o atendimento gratuito na área de nutrição para a população de Campinas. Para agendar o seu atendimento, basta ligar para (19) 4501-2781.

Silvia Campos, coordenadora do curso de Nutrição do UniMetrocamp Wyden.

 

 

Sobre a Wyden

A Wyden Educacional é uma rede nacional de ensino superior com presença nas Regiões Norte, Nordeste e Sudeste do País. São mais de 40 mil alunos em cursos disponibilizados em diferentes formatos, do presencial ao EAD. Entre as áreas estão as de gestão e negócios, engenharias e ciências da informação, artes, ciências, saúde, mídia e tecnologia. Qualidade de ensino e boa infraestrutura são dois pilares importantes para todas as instituições da marca. A Wyden acompanha também as melhores práticas da academia e do mercado para sustentar sua posição de referência de ensino nas regiões onde atua.

 

Sobre o Centro Universitário UniMetrocamp Wyden

O Centro Universitário UniMetrocamp Wyden é referência em educação com qualidade e inovação desde 2002, oferecendo aos alunos educação de padrão internacional, por meio de um corpo docente especializado, infraestrutura de nível mundial – com 29 laboratórios para os cursos específicos, de última geração, 15 laboratórios de informática, 05 clínicas de saúde, bibliotecas com acervo atualizado e salas de aula modernas – além de programas de suporte ao aluno (Care) e programas internacionais, como curso de inglês, intercâmbio e palestras com professores estrangeiros. Com 18 anos de experiência em Campinas/SP, a instituição investe constantemente para formar cidadãos profissionais com experiência de aprendizado internacional, capazes de suprir as demandas do mercado de trabalho, bem como atingir seus objetivos educacionais e de carreira.

 

Cursos e estrutura

O Centro Universitário UniMetrocamp Wyden possui 27 cursos de graduação e 38 cursos de Pós-Graduação nas áreas de Arquitetura, Comunicação, Design, Direito, Engenharia, Gastronomia, Gestão e Negócios, Saúde, Tecnologia e Educação. Com mais de 14 mil m² de infraestrutura de padrão internacional, a faculdade possui 29 laboratórios de cursos específicos, com equipamentos de última geração, 15 laboratórios de informática, 05 clínicas  de saúde, 77 salas de aula modernas e equipadas com ar-condicionado e 1 auditório com capacidade para cerca de 250 pessoas.

 

Informações para a imprensa – Fibra Comunicação

 

Nathália Pereira 19 9 9658-6900 / nathalia@fibracomunicacao.com

 

Leila Bonfietti Lima 19 99732-0385 / leila@fibracomunicacao.com

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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