26 de abril de 2024

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O único vírus que a China criou foi o do trabalho precário

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O bezerro de ouro da exploração do trabalho humano, se não criado na China, lá encontrou campo fértil para crescer forte.

E diga-se, contou com infiéis adoradores do ocidente.

Da última década do Século XX até a segunda década deste Século XXI, adoradores de bezerros cerraram portas da produção no ocidente e migraram para o oriente.

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, tenta inutilmente tirar o foco da crise que se abate sobre o Presidente Jair Bolsonaro, culpando o Partido Comunista Chinês pelo vírus.

Aliás é o que fazem desde sempre. Criam cortina de fumaça e confusão para esconderem-se na balbúrdia.

O fato é que premidos pelo desemprego de seus trabalhadores países como Brasil, Portugal, Argentina e tantos outros, reformaram as leis trabalhistas locais para que as condições econômicas de trabalho se adequassem aos moldes chineses.

Observemos que desde a criação do famigerado banco de horas no governo FHC tudo o que os governos fazem é atender as vontades do insustentável sistema de expansão capitalista nos moldes chineses,

Por aqui a insensibilidade conduziu a aprovação pelo Senado Federal , em nível de comissão, da MP do contrato verde amarelo em plena pandemia do Covid-19.

Aqui fomos brindados com uma elite política ignorante, inconsequente, que tudo o que produz tem apenas uma lógica: atender seus próprios interesses.

Apesar de se declararem cristãos não ousam em oprimir a criatura e a criação. Aquiescem com a destruição da natureza, com a opressão dos humildes, sem pestanejar. Em todos os Poderes da República há uma elite que não se envergonha de lagostas consumidas , aviões da FAB , carros particulares e de ter todos os filhos vivendo nas costas do Estado.

Sim, há vírus no ar. Mas é vírus de políticos e governantes inúteis e da adoração do trabalho precário chinês.

Aprendemos por amor ou dor. Não é o que diz a sabedoria popular?

Sobre Cassio Faeddo: Advogado. Mestre em Direitos Fundamentais. MBA em Relações Internacionais – FGV SP

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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