25 de abril de 2024

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O que Anitta, Thiago Ventura e Thiago Nigro têm em comum?

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Sua música tem dancinha no refrão? Essa é uma das principais perguntas que surgem na hora de começar a produção de um novo hit musical hoje em dia. Ter uma coreografia que viraliza nos vídeos curtos parece ter virado uma obrigação para “bombar”.

Esse é um minúsculo exemplo para ilustrar uma grande verdade: o mundo mudou e a forma de fazer marketing também. Alguns anos atrás, uma cantora só fazia sucesso se a sua canção tocasse nas maiores rádios. Um humorista só “hitava” se aparecesse em uma grande emissora da TV aberta. E um consultor financeiro só ia faturar milhões vendendo livros se acontecesse um milagre. Deixando os fenômenos paranormais de lado, vamos tentar entender o que está acontecendo por aqui.

O fato é que todo “produto” que se propõe a ser consumido por milhões de pessoas precisa romper uma barreira de familiaridade para ser popular. E essa regra continua valendo. Mas as formas de conseguir alcançar isso mudaram muito. Se você entender bem como funcionam as conversas do mundo digital, pode conseguir ficar famoso sem precisar ser convidado para um quadro em um show de calouros do domingo.

“Vamos a alguns exemplos: você já viu um TikTok com a dancinha do “Late, coração cachorro”? Já assistiu a um trecho da fila de piadas dos 4 Amigos no Facebook? Eu nunca tinha visto nenhum desses artistas por aí, mas conheci o trabalho deles assim, de repente, como se uma onda tivesse me alcançado. Uma onda digital, que vai contagiando todo mundo que gosta do que vê. E que é facilitada por quem sabe fazer chegar até os seus olhos e ouvidos esses conteúdos. Gente que coloca a sua música de fundo em vídeos que você gosta para você se familiarizar com aquela melodia. Gente que deixa o podcast ser picotado em vários pequenos cortes livremente, para que eles se multipliquem em milhões de visualizações.

Antigamente isso seria considerado um erro. Um humorista jamais postaria um pedaço do show na internet. Um conselheiro não ia dar conselhos de graça no Youtube. Um médico não toparia responder perguntas de pacientes de forma aberta. Afinal, seria trabalhar de graça. Seria desperdiçar algo que poderia ser remunerado. Mas é aí que está uma grande sacada.” Diz Alberto

“Quanto mais piadas do Tiago Ventura você  assistir na internet, mais conteúdos dele você vai querer consumir. Quanto mais bons conselhos eu postar no meu canal, mais você vai querer ouvir o que eu falo. Quanto mais stories da Anitta aparecer no seu Instagram, mais você vai se sentir amigo dela. E todos nós podemos fazer o mesmo.” – completa o jovem

“Se você também quer ser popular (no sentido positivo da palavra), distribuir pedaços do seu trabalho livremente por aí não é trabalhar de graça. É quebrar a barreira da familiaridade sem precisar ser amigo de um famoso. É construir uma reputação sem precisar fazer vídeos caros e super produzidos. É plantar sementes que você vai poder colher depois.

O segredo está justamente em planejar bem a sua colheita.” – finaliza.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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