25 de abril de 2024

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O jovem no Brasil e a realidade do desemprego

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Números são assustadores, mas existe solução

A taxa de desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos ficou em 29,8% ao fim de 2020. Houve alta de 6 pontos percentuais em relação a 2019. É a maior taxa anual da série histórica, iniciada em 2012.

A maior desocupação por faixa etária é no grupo de 14 a 17 anos (42,7%). Um jovem nessa faixa etária trabalha sob condições específicas. Pode atuar, por exemplo, como menor aprendiz. Entre as pessoas de 25 a 39 anos, a taxa é de 13,9%

Rafael Peixoto, hipnoterapeuta e especialista em desenvolvimento humano, explica quais são as principais características que afastam o jovem do mercado.

“A principal característica é a ansiedade para que tudo aconteça muito rápido, principalmente, quando falamos de ascensão na carreira. Outro aspecto é a falta de preparo. Muitos ainda não falam inglês. A ausência de uma visão sistêmica, ou seja, uma visão mais completa de como uma sociedade funciona, pois ainda carregam muita teoria, desatualizada na bagagem e por último, os próprios pais têm uma parcela de culpa. Antes, o jovem quando não tinha tudo que queria, ia correr atrás dos seus sonhos e saia de casa mais cedo. O que vemos hoje em dia é um monte de Jovens que suportados financeiramente pelos pais, permanecem no “ninho” até seus 30 anos de idade e isso, acaba jogando contra, pois dificuldades fazem parte do desenvolvimento. Existe um ditado que diz: Os melhores soldados são aqueles que vão pra guerra e não os que permanecem constantemente nos quartéis.”

Rafael também traz a solução para estes jovens se recolocarem no meio: “Hoje, a palavra-chave é Networking! Precisam, interagir com as pessoas que estão no comando das áreas e empresas. Precisam mostrar o valor que podem trazer para o negócio e não focar no atendimento dos seus anseios e expectativas. Existem muitos programas de traineers e jovens aprendiz em médias e grandes empresas. É preciso estar atento e agarrar esses tipos de oportunidades.”

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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