10 de maio de 2024

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Nova Odessa: Santa Luiza é alvo de arrastão contra o Aedes aegypti neste sábado (13/02)

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A Secretaria de Saúde de Nova Odessa realiza neste sábado (13/02) um novo arrastão contra o mosquito Aedes aegypti. Desta vez, a ação será no Jardim Santa Luiza, a partir das 8h. Para desenvolvimento da ação, a equipe da Saúde terá apoio das secretarias de Meio Ambiente e Obras. Os servidores estarão nas ruas orientando os moradores e recolhendo, de dentro dos quintais e residências, objetos inservíveis que possam acumular água, além de outros possíveis criadouros.

No último sábado (06/02), também foi realizado um arrastão no Jardim Nossa Senhora de Fátima, no qual foi retirado um caminhão carregado de criadouros. No total, foram vistoriadas 200 residências durante a ação. Outros dois imóveis estavam fechados e três desocupados. É sempre válido lembrar que o Aedes aegypti é transmissor não só do vírus da dengue, mas também dos da febre amarela, chikungunya e zika.

A encarregada do Setor de Zoonoses, Paula Faciuilli, alerta a população para que colabore, recebendo os servidores municipais que estão uniformizados, eliminando criadouros e objetos inservíveis que acabam acumulando água. “A redução de criadouros ainda é o melhor método para se prevenir a proliferação de mosquitos e das doenças transmitidas por eles”, disse. Os munícipes que identificarem possíveis criadouros em terrenos baldios também devem comunicar o setor de Zoonoses da prefeitura, pessoalmente ou por meio do telefone (19) 3466-3972.

ÍNDICE

 

A Prefeitura de Nova Odessa realizou no mês de janeiro o levantamento do Índice de Breteau, que avalia a infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, o índice registrado em janeiro foi de 0,3. Das 587 residências vistoriadas, em apenas seis delas foram encontrados larvas do mosquito.

O Ministério da Saúde, a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelecem que Índices de Breteau entre um e três trazem baixo risco de epidemia de dengue.

Apesar do índice apontar a ausência de risco para uma epidemia de dengue no município, a encarregada do setor de Zoonoses alerta que o trabalho no combate à doença não pode parar e destaca a necessidade da retirada dos criadouros do mosquito Aedes aegypti dos imóveis. “Durante as visitas para a realização do levantamento, encontramos muitos criadouros. É preciso que a população permaneça vigilante e mantenha seus imóveis livres de criadouros”, disse a veterinária.

Em Nova Odessa, os recipientes mais encontrados pelas equipes de combate à dengue da Secretaria de Saúde são aqueles ligados à cultura da manutenção de plantas, como vasos, pratos de plantas e bromélias. “Houve ainda uma grande quantidade de materiais inservíveis, como recipientes plásticos, latas e pneus”, acrescentou Paula.

A cidade registra, em 2021, três casos suspeitos de dengue até o momento, nenhum confirmado. Para comparação, foram 339 casos positivos em 2020, e 925 em 2019. Foram 5 casos positivos em janeiro de 2020. Também foram realizadas 2.516 visitas casa a casa apenas em janeiro deste ano.

Os trabalhos de visitas casa a casa ficaram paralisados por uns 4 meses desde o começo da pandemia, em 2020. O restante das atividades, como os arrastões nos finais de semana, não pararam. No atual momento, estamos realizando os trabalhos de casa a casa e os arrastões aos sábados”, completou a encarregada do Setor de Zoonoses.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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