26 de abril de 2024

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Morte do animal de estimação: como lidar?

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Os animais de estimação são verdadeiros companheiros, chegando a serem considerados parte das famílias nas quais vivem durante anos. A morte deles causa tristeza, saudades e dor, e em alguns casos pode até gerar traumas, impedindo que os donos tenham novos pets no futuro.

 

O processo do luto relacionado à morte de um animal de estimação ocorre de formas diferentes em cada pessoa, e é preciso respeitar esse momento – e até mesmo buscar ajuda psicológica caso haja necessidade.

Lidando com a perda do companheiro de estimação

 

Seja por uma perda repentina, seja por uma morte iminente, nunca é fácil lidar com a partida dos amigos animais. Quando o pet está doente ou é idoso o dono pode viver o chamado luto antecipado, que tende a despertar reações diversas como raiva e negação, em que apesar dos indícios de que a morte está se aproximando ainda há a crença em algum tipo de milagre que salve o companheiro.

 

Dependendo do nível do vínculo entre animal e dono a dor da perda pode ser até mais intensa do que aquela causada pelo falecimento de uma pessoa próxima. Essa dor não deve ser julgada e sim compreendida, respeitada. Se o animal tem uma doença terminal, o dono pode aproveitar esse momento para se despedir com carinho e ajudar a diminuir um pouco o sofrimento de ambos, pet e humano. É preciso se preparar inclusive para a eutanásia, que é indicada quando o bichinho está em extremo sofrimento e precisa descansar.

 

E após o falecimento, o que fazer? Enterrar ou cremar? Essa é uma decisão muito pessoal e que depende também dos recursos financeiros disponíveis. Para quem deseja poder visitar o túmulo do companheiro, existem cemitérios específicos para pets. Neles é possível até mesmo realizar o velório do animal (permitindo que pessoas próximas do dono possam enviar suas condolências; lojas online possibilitam que os amigos que estejam em qualquer parte do país solicitem a entrega de uma coroa de flores em Porto Alegre, por exemplo).

 

A cremação é uma opção indicada inclusive para animais que faleceram em decorrência de doenças contagiosas como a raiva e a toxoplasmose. É possível contratar um serviço particular ou solicitar o recolhimento do animal pelo serviço de controle de zoonoses da prefeitura da cidade.

 

Seja como for, é importante lembrar que nenhum ser vivo dura para sempre, e que lidar com a perda e o luto é inevitável. As boas lembranças e o amor sempre permanecerão na memória.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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