A tarde da última terça-feira (03) foi marcada por uma dura cobrança do vereador Paulo Monaro (MDB) à empresa Estapar, responsável pela operação do estacionamento rotativo (Zona Azul) em Santa Bárbara d’Oeste. O embate ocorreu durante uma reunião promovida pela ACISB (Associação Comercial e Industrial), com a presença de comerciantes, representantes da empresa e da vereadora Esther Moraes (PL).
O motivo principal do encontro foi o fim da notificação da gratuidade dos 15 minutos nos estacionamentos, benefício que vinha sendo oferecido há anos aos motoristas barbarenses e foi suspenso de forma abrupta, sem diálogo com a população ou aviso prévio. A medida gerou indignação de comerciantes e usuários, que passaram a se sentir penalizados por algo que já estava consolidado na rotina do município.
De acordo com os representantes da Estapar – Thiago, Daiana e Michael –, a concessão dos 15 minutos era apenas uma “gentileza”, sem previsão contratual obrigatória. Essa afirmação foi rebatida com veemência por Monaro, que destacou que a gratuidade está prevista em legislação municipal vigente, e que a retirada do benefício fere o contrato e desrespeita os direitos dos cidadãos.
“Não se trata de gentileza, mas de cumprimento da lei. Essa prática está regulamentada. Se a empresa ignora isso, está quebrando um compromisso com a cidade e com os barbarenses”, afirmou o vereador.
A reunião foi tensa, refletindo o crescente descontentamento com o modo como a Estapar tem conduzido o serviço. Comerciantes também manifestaram preocupação com os impactos no fluxo de clientes e nas vendas, especialmente em uma fase de recuperação econômica.
A pressão surtiu efeito: os representantes da Estapar se comprometeram a reavaliar a decisão e prometeram encaminhar uma resposta oficial à ACISB nos próximos dias, detalhando eventuais mudanças e adequações.
Monaro finalizou reafirmando que seguirá fiscalizando de perto o desenrolar do caso. “Não vamos permitir que o cidadão seja lesado. A lei precisa ser respeitada e o contrato cumprido. Estarei vigilante e, se necessário, levaremos essa discussão ao Ministério Público.”
A população e os comerciantes aguardam, agora, uma postura responsável por parte da empresa, com a reinstauração imediata da gratuidade ou a judicialização do contrato, caso persista o desrespeito.
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