19 de março de 2024

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Mestres Sempre Mestres

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Por Douglas S. Nogueira

 

No último dia 15 de outubro, os professores tiveram aí um diazinho para serem lembrados. Diante de tantos e tantos problemas e desacertos políticos, sociais e burocráticos em relação à valorização desses profissionais, pelo menos de alguma forma uma raspa de valor veio à tona.

         Os professores principalmente os da rede pública são tidos apenas como números, pessoas sem brilho algum, injustiça! São mestres e serão sempre mestres, formadores, orientadores, monitores como queira não importa, são mestres, donos do conhecimento e informações necessárias ao crescimento de um cidadão.

         Nas salas de aula o fato dos professores muita das vezes suportarem humilhações e desrespeitos, já são fatores dignos de curvamento por parte da sociedade. Creio eu que ao escolher tal profissão, uma pessoa já esteja ciente dos espinhos à serem pisados, das dificuldades que serão encontradas e do valor que dificilmente encontrarão.

         O que seria de nós sem os professores? O que faríamos se fôssemos isentos da maestria e coragem desses profissionais? Como adquiriríamos informações, se ninguém optasse por tornar-se professor? É, seria terrível! Cada um por si e a sorte por nós todos, mas como a estrutura da vida é teoricamente perfeita, eles estão aí a cada dia lutando, sofrendo, tentando de alguma maneira moldarem a intelectualidade da sociedade.

         Os professores pelo que nos transmitem de informações contribuindo para o nosso crescimento, realmente são desvalorizados principalmente os de escolas públicas, que abandonados pelo governo recebem salários incompatíveis com o que contribuem. Só para recordar, em gestões passadas do governo estadual, foram até mesmo baleados pelo simples fato de reivindicarem seus direitos e buscarem melhores condições de trabalho, e no entanto, até hoje nada foi resolvido, os professores públicos são verdadeiros heróis, mestres vezes mestres, pois trabalham subordinados ao governo e pior muita das vezes com recursos escassos.

          A autoridade que recebem agora falando de num âmbito geral (instituições públicas e privadas), é mínima. Há diversos casos de professores, que foram agredidos por alunos com palavras de baixo calão e sabe o que ocorreu? Em tais ocasiões, nada absolutamente nada na questão de punição ao aluno. Na verdade também é de se ressaltar, que tais seres não são alunos e sim vândalos, bandidos, indivíduos mal criados que vão à escola com o único intuito de passar o tempo e se precisar badernar o máximo possível, realmente são vândalos, bandidos!

         Antigamente os professores tinham um pouco mais de autoridade, apesar de exagerem em certos pontos, mas entretanto, eram respeitados e tidos como verdadeiros disciplinadores, para se ter uma idéia, auxiliavam na escola a educação que os pais dos alunos estruturavam em casa. Todavia também naquela época, não eram bem remunerados e assim greves constantes ocorriam.

         Pelo que se vê, parece que os professores jamais serão valorizados corretamente independentemente de como ajam. Salários, condições de trabalho? Se os mesmos não lutarem por si próprios buscando esses fatores, nada vêm.

É por tais motivos, que hoje as maioria dos professores trabalham em duas ou mais escolas dando aulas em instituições públicas, privadas e até mesmo trabalhando fora do contexto escolar em atividades extras.

Infelizmente não era para ser dessa forma, os professores deveriam possuir perante a sociedade, status de profissionais diferenciados e receberem então um alto valor de reconhecimento.

Espera-se que com a transição política de governo nacional que aí está, mude tal contexto, valorize os professores e possa persuadir a sociedade de que eles são mestres e sempre serão merecendo todo e qualquer grau de respeito.

 

Douglas S. Nogueira

Técnico de Manutenção e Planejamento

Blog: www.douglassnogueira.blogspot.com

E-mail: douglas_snogueira@yahoo.com.br  

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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