19 de abril de 2024

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Mesmo após pandemia, cuidados com a saúde devem ser redobrados

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Informe-se sobre os cuidados com a saúde a serem tomados durante o “novo normal”.

A pandemia do novo coronavírus trouxe muitos hábitos relativos a cuidados com a saúde que, anteriormente, não eram comuns aos brasileiros. Um exemplo notável é o uso de máscaras para conter o avanço do número de infectados.

Este item de proteção pessoal que era estranho à rotina dos cidadãos tornou-se essencial dado o cenário atípico. O mesmo pode ser dito das outras medidas de higiene, como a atenção especial à lavagem das mãos, tomadas para que se possa chegar à desejada “nova normalidade”.

Cabe destacar que as condutas visando a saúde não devem ser abandonadas no período pós-pandêmico. Ao contrário, algumas delas devem ser redobradas.

Atenção aos cuidados com a saúde não deve acabar ao término da pandemia

Embora ainda não se saiba quando a pandemia terminará, profissionais da saúde acreditam que muitas medidas tomadas atualmente irão e devem continuar.

A psiquiatra Jaqueline Bifano, em artigo do Jornal Estado de Minas, indica que numerosas condutas apresentadas durante o isolamento podem continuar e fazer parte da vida dos brasileiros. O que ela entende ser positivo para a população.

Dentre as ações, a médica ressalta o aumento dos cuidados dedicados à higiene, saúde mental e física.

Higienização de objetos, rotinas alimentares mais saudáveis, maior controle e responsabilidade em termos de consumo e compras, atividades focadas ao alcance de um estado mental mais sereno e tranquilo são algumas das atitudes pontuadas pela médica.

Hábitos de higiene

O pneumologista Rogério de Souza, em artigo do jornal A Tarde, destaca a importância da conscientização sobre formas de evitar a transmissão do vírus.

Para o médico, a pandemia fez com que a população tivesse mais consciência de que a transmissão de infecções respiratórias está ligada ao contato com outros e com superfícies.

Assim, os cuidados com a saúde, como lavagem das mãos e fuga das aglomerações, para não contaminar pessoas quando se está com alguma infecção respiratória são hábitos adquiridos durante a pandemia que devem ser mantidos.

É importante ter ciência de que essas medidas não podem ser simplesmente descontinuadas, conforme argumenta o Dr. Anthony Fauci.

O médico diz que a mudança do estado de pandemia para o de “normalidade” não é como um interruptor de lâmpada, que possui ligar e desligar. Mas sim de um processo gradual de flexibilização de certas restrições para tentar fazer a sociedade voltar um pouco ao normal.

Atenção redobrada à saúde mental

A psiquiatra Alessandra Pereira fala sobre um assunto que parece consenso entre os profissionais da saúde mental: após a pandemia, os casos de transtornos psicológicos devem aumentar.

O período da pandemia e a adaptação à nova normalidade podem desencadear crescimento nos casos de ansiedade, depressão e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), por exemplo.

Em sua fala, presente em artigo da A Crítica, Alessandra enumera cuidados com a saúde para garantir a manutenção da saúde mental. Confira:

  • Adquirir hábitos como a lavagem frequente das mãos;
  • Distanciamento físico;
  • Dieta balanceada;
  • Exercícios físicos para fortalecer o sistema imunológico;
  • Busca de atividades prazerosas;
  • Interagir com pessoas queridas e contar sobre questões que trazem preocupação;

A médica aponta a necessidade de deixar o preconceito de lado e procurar ajuda psicológica ou psiquiátrica quando preciso.

Buscar alternativas para manter o plano de saúde

A pandemia evidenciou a importância, mas também as limitações do Sistema Único de Saúde (SUS). As medidas de caráter emergencial para aumento de número de leitos e de respiradores têm sido questões amplamente discutidas e que geraram preocupação em todo o país.

Claudio Claudino da Silva Filho, doutor em Enfermagem pela UFSC, comenta que o SUS tem sérios problemas de financiamento. O médico afirma que os respiradores e as unidades de tratamento intensivas (UTIs), que viraram questões de extrema necessidade, precisavam estar presentes no SUS mesmo sem o cenário de pandemia.

Diante desse contexto, buscar formas alternativas de manter ou até adquirir um plano de saúde é uma atitude que pode ser vista como um dos cuidados com a saúde para o pós-pandemia.

Em entrevista ao Jornal do Comércio, a professora especialista em ciência do consumo, Laurileide Barbosa, dá sugestões de como manter o plano de saúde, tendo em vista a crise. As recomendações envolvem formas de reduzir a mensalidade paga. Listamos algumas delas:

  • Ter um plano de saúde com coparticipação, que garante uma mensalidade menor e você paga somente quando for realmente utilizá-lo (porém avalie o uso porque se for algo frequente, pode não compensar);
  • Tornar o plano com abrangência nacional em um de abrangência local;
  • Substituir o internamento em apartamento pelo em enfermaria;
  • Procurar planos que oferecem cobertura apenas para emergências e realizar consultas em clínicas com preços populares;

Adquirir planos com essas características torna o preço mais acessível. Por isso, as dicas também são relevantes para aqueles que não possuem um plano, mas que desejam incluir esse investimento da lista de cuidados com a saúde para o tão esperado “novo normal”.

Por Jeniffer Elaina, do PlanodeSaude.net

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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