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Mais do Mesmo: Câmara de Santa Bárbara aprova moções e títulos em sessão marcada por homenagens e ausência de debates relevantes

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A Câmara Municipal realizou nesta terça-feira (3) sua 20ª Reunião Ordinária do ano, e, mais uma vez, o cenário se repetiu: pauta recheada de homenagens, moções e títulos honoríficos, enquanto discussões mais profundas sobre os reais desafios da cidade ficaram de fora.

Todos os itens da Ordem do Dia foram aprovados por unanimidade, sem debates ou contrapontos entre os parlamentares. Ao todo, foram 13 moções de aplauso e três projetos de decreto legislativo que concedem o Título de “Cidadão Barbarense” a personalidades com atuação destacada na cidade.

Foram homenageados com o título o radialista Rubens Cunha, pela contribuição à comunicação local; Eufrazia Agizzio, fundadora da AMAI (Associação de Monitoramento dos Autistas Incluídos), referência no trabalho com pessoas com Transtorno do Espectro Autista; e o advogado Matheus da Silva Martins, pelos serviços prestados à área jurídica e à cidadania.

As moções de aplauso contemplaram setores como educação, cultura, inclusão social, segurança pública e esporte. Entre os destaques, a Moção nº 115/2025, de autoria do vereador Rony Tavares, foi entregue à professora e escritora Rafaela Schendroski Silva, vencedora de um concurso literário nacional. Já a Moção nº 131/2025, proposta pelo vereador Marcelo Cury, foi concedida ao Sargento reformado Sérgio Alves de Amorim, por seu trabalho social nos projetos “Mais Caridade” e “Herói de Verdade”.

Apesar do clima festivo e da presença de familiares e convidados dos homenageados, a sessão expôs uma crítica recorrente: a ausência de projetos legislativos com impacto direto na vida da população. Mais uma vez, o Legislativo se limitou a atos simbólicos, deixando de lado temas urgentes como saúde, mobilidade urbana, segurança e fiscalização de políticas públicas.

A reunião foi transmitida ao vivo pelos canais oficiais da Câmara e serviu para reforçar a sensação de que o parlamento barbarense continua priorizando a autopromoção e o reconhecimento de aliados, enquanto as demandas concretas da população seguem sem resposta.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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