Especialistas debatem transtornos mentais e, mesmo voltado para a Defensoria Pública, vídeo esclarece o tema para toda a população
No dia 27 de maio, o canal Juntos pela Inclusão Social realizou mais uma live visando levar conhecimentos à população e profissionais.
Dessa vez com o tema transtorno mental e atendimento básico a essas pessoas por parte da Defensoria Pública.
Isso porque maio é o Mês da Defensoria Pública e também o Mês da Luta Antimanicomial.
Sendo assim, a criadora do projeto e também Defensora Pública de RO, Flávia Albaine, convidou a psicóloga da Defensoria Pública do RJ, Marina Vilar, e Gislaine Kepe, Defensora Pública do RJ atuante no Núcleo de Direitos Humanos e especialista em saúde mental, para conversarem sobre o assunto por mais de uma hora e meia.
Com tradução simultânea em Libras, todos os interessados puderam acompanhar o bate-papo e fazerem perguntas via chat, que foram respondidas ao final.
Saber lidar é sempre bom
Durante a live, a psicóloga ressalta que historicamente as pessoas “fora dos padrões considerados normais”, inclusive as pessoas com deficiência, eram isoladas.
“É o histórico de exclusão social, aquela ‘coisa’ de que não querem ver essas pessoas, fingir que existe uma forma única de ser e criar uma normalidade”.
Por isso, internação compulsória, curatela, reforma psiquiátrica e comunidades terapêuticas foram alguns dos muitos assuntos abordados.
“Há casos em que a curatela é necessária, como quando a pessoa está dilapidando os poucos bens que tem”, esclarece Gislaine.
Então, Flávia questiona se isso acontece apenas com os que possuem patrimônios, onde a resposta é afirmativa.
“Mas os direitos existenciais permanecem, como se casar, ter filhos etc. A curatela só vale para o patrimonial”, ilustra Albaine.