28 de março de 2024

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Liderança e Comunicação são áreas de maior interesse das mulheres em educação executiva na IBE-FGV

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Escola de negócios apresenta os números de um estudo com participação de 490 alunos matriculados em 2014 no programa Cademp

Alinhada às estatísticas que comprovam a ascensão, ainda que gradativa, das mulheres no mercado de trabalho, a IBE-FGV possui dados que também revelam uma maior participação delas nas salas de aula. Em 2014, quatro cursos de curta duração – Cademp, dentre os nove oferecidos pela escola de negócios, registraram uma maior procura pelo público feminino.

O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira, 4 de março, após filtragem dos dados de 490 pessoas matriculadas de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, nas cidades de Americana, Campinas, Limeira e Piracicaba.

Na preferência das mulheres estão os cursos com temáticas ligadas à liderança e comunicação. O maior interesse foi registrado no curso de Planejamento e Gestão Estratégica, com 75% de participação do público feminino. Em segundo lugar, Estratégica de Comunicação e Marketing teve 69,23% de alunas. Já em Desenvolvimento Gerencial, 64,28% das cadeiras foram ocupadas por mulheres e, mesmo em quarto lugar da lista, mais da metade da turma de Liderança Centrada no Coaching, com 52,94% das vagas, foi destinada a elas. Dentre as cidades pesquisadas, Campinas aparece como a preferida das mulheres, com 51% de alunas.

A última pesquisa realizada pela própria FGV sobre a posição das mulheres no mercado, divulgada no ano passado, mostra que a proporção de mulheres em cargos executivos de companhias instaladas no Brasil é de apenas 8%. Apesar do avanço nos últimos anos, ocasionado principalmente pelo sucesso de algumas líderes em cargos de alto escalão, nos últimos 15 anos esse percentual praticamente não mudou.

Para a especialista em Desenvolvimento Organizacional e professora da IBE-FGV, Rita Ritz, o alto interesse das mulheres por especialização é porque elas precisam provar no dia-a-dia que podem competir por cargos de chefia, ainda que em organizações na grande maioria machistas. “O preconceito ainda é enorme e, muitas vezes, parte das próprias mulheres. É uma questão cultural e mudar uma cultura, seja ela qual for, demanda tempo”, explica.

Segundo ela, em alguns países europeus, as empresas e o governo propiciam condições de trabalho adequadas para mulheres, partindo do pressuposto que ambos, homens e mulheres têm outros compromissos, outras demandas além do trabalho. “As nossas empresas não têm este ‘olhar’ e não facilitam o acesso à mulher, principalmente em cargos de gestão, por várias razões”, afirma.

No entanto, um estudo global da empresa de relações públicas Ketchum, revelou há pouco tempo que mulheres em cargos de liderança estão se saindo muito melhor do que os homens em quase todos os principais atributos identificados como os mais críticos para uma liderança eficaz. São eles: liderar pelo exemplo (57% para as mulheres em posição de liderança ante 43% dos homens), comunicar-se de forma aberta e transparente (62% e 38% respectivamente), reconhecer erros (66% e 34%) e trazer à tona o que os outros têm de melhor (61% e 39%).

Cursos de Curta Duração oferece especialização rápida

A IBE-FGV foi a primeira instituição a oferecer a modalidade curta duração, com aulas voltadas totalmente para a prática e que, em pouco tempo, transformam o aluno em um profissional completo e preparado.

Os cursos podem ser feitos até por profissionais sem formação superior. Não há pré-requisitos para inscrição, avaliação ou provas. O curso garante o certificado mediante o cumprimento de 75% de frequência, e além disso, o Cademp possibilita a melhor relação custo-benefício com descontos para grupos, alunos e ex-alunos FGV e pacotes especiais para empresas.

Na tendência de especialização da mão-de-obra feminina e crescimento da participação no mercado de trabalho, a IBE-FGV também registra grande procura de mulheres em posição de chefia que desejam ocupar postos ainda mais altos e, por isso, matriculam-se em cursos de MBA. Entre os que melhor se encaixam no perfil das alunas da escola de negócios estão o de Desenvolvimento Humano de Gestores, Gestão de Pessoas com Ênfase em Estratégias, Gestão Empresarial, Marketing e Gestão Comercial.

A Fundação Getulio Vargas é o único nome do Brasil citado na lista das 10 melhores escolas de MBA da América Latina, de acordo com a consultoria britânica QS (Quacquarelli Symonds). Em sétimo lugar, a FGV atingiu a nota média de 550 pontos entre os aprovados. Com unidades nas cidades de Americana, Campinas, Jundiaí, Limeira, Piracicaba, Vinhedo e Rio Claro, a IBE-FGV já formou mais de 30 mil executivos.

Informações sobre as inscrições podem ser obtidas através do telefone (19) 3739-6420, através do e-mail info@ibe-edu.br ou pelo site www.ibe.edu.br.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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