4 de maio de 2024

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Investir para assegurar a aposentadoria: profissionais do mercado de trabalho tradicional visualizam o empreendedorismo como garantia de carreira

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Inconstâncias na legislação do país e busca por “renovação” no cotidiano estão fazendo com que trabalhadores comecem a empreender mesmo depois dos 45 anos

Quando o tema é aposentadoria, a incerteza toma conta da roda de conversa. Considerando as mudanças constantes nos requisitos para garantir a inatividade após um período de trabalho e uma idade mínima, a maioria dos brasileiros se preocupam de forma constante em não conseguir atingir o seu objetivo financeiro e até mesmo, precisar parar de trabalhar por motivos de saúde sem respaldo algum. Alguns portais especializados em política e direitos estão, inclusive, nomeando o Brasil como “o pior país para envelhecer”. Mas, é preciso reforçar que há caminhos independentes das normas governamentais e, neste contexto, uma saída bastante conhecida e ao mesmo tempo duvidosa brilha em meio ao fim do túnel: o empreendedorismo. 

Por mais que o ato de empreender já esteja se popularizando, algumas pessoas continuam receosas com o modelo de conseguir renda e acreditam, inclusive, que há uma idade máxima para tomar esta atitude. Não é o que acredita o Gerente Sênior de Planejamento e Inventário, Jeferson Costa. Jeferson possui 47 anos e resolveu empreender há alguns meses. Segundo ele, o “espírito empreendedor” pode ser motivado com qualquer idade: “Acho que esse conceito, o qual não acredito, se fortaleceu com a nossa cultura. Estou muito seguro que para empreender, não é preciso ter uma idade exata, assim como voltar à escola. Não costumamos dizer que é tarde para aprender e na minha perspectiva isso também se aplica ao empreendedorismo”. 

Para o primeiro empreendimento, Jeferson optou por ser sócio da franqueadora Honest Market Brasil, que é pioneira no setor de minimercados autônomos no país. Ele diz que a escolha foi baseada em dois aspectos e ainda, oferece uma dica importante para aqueles que desejam enfrentar o mesmo desafio: “Quando concluí que precisava encontrar uma saída para garantir minha renda, pontuei que minhas preferências seriam por um negócio escalável e principalmente, que tivesse um suporte por trás. Acho que isso é uma dica infalível para novos empreendedores, já que é possível contar com uma sociedade que ofereça auxílio até que tudo corra bem e foi exatamente isso que me chamou atenção nas unidades de minimercado da Honest Market Brasil”. 

O gerente, que trabalha no setor de inventários há mais de 25 anos, conta que começou a cogitar o investimento quando a sua expectativa de se aposentar rapidamente, caiu por terra. “É preocupante pensar que, com 25 anos de trabalho, ainda teria mais 13 anos pela frente. Pensando neste sentido, acredito que empreender é a melhor saída para garantir a estabilidade financeira.” Além disso, ele relembra que, antes de dar o veredito final, sentiu a necessidade de uma “renovação” na carreira: “Estou no mundo corporativo há muitos anos e querendo ou não, as tarefas se tornam meio repetitivas. Eu vejo a questão do empreendimento como um renascimento profissional.” 

Jeferson também questiona o regulamento pré-imposto sobre quem pode ou não empreender, reforçando o preceito de idade ou métodos considerados socialmente “corretos”: “A vontade de empreender nasce de diferentes situações, ideias, ocasiões ou crenças às quais as pessoas estão submetidas. Por isso, acho que não é preciso ter uma faixa etária ou maneira específica de recomeçar. Na realidade, o essencial para se tornar um empreendedor é traçar um plano alcançável, que possa ser sustentado e o principal de tudo: ter a coragem de se transformar e fazer acontecer”, finaliza. 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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