23 de junho de 2024

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Instituto Adolfo Lutz confirma 2º óbito por dengue de morador de Nova Odessa em 2024

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O Instituto Adolfo Lutz confirmou o segundo óbito causado por dengue em 2024 de um morador de Nova Odessa. Trata-se de uma paciente mulher, de 54 anos, que foi atendida no HC (Hospital das Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) em maio. Ela apresentou sintomas no último dia 06/05, foi atendida e internada no HC, mas não resistiu e foi a óbito em 10/05.

 

As informações foram repassadas à Secretaria Municipal de Saúde pela Unicamp nesta segunda-feira (10/06). As duas mortes por dengue deste ano em Nova Odessa são as primeiras desde o ano de 2015, quando a cidade registrou três óbitos pela doença.

 

Mesmo com a desaceleração do volume de novos pacientes positivos para dengue verificada nas últimas semanas, Nova Odessa registra 3.321 casos neste ano. A equipe da Saúde Municipal estima que 40% desses casos sejam de moradores de outras cidades que buscaram atendimento na Rede Municipal de Nova Odessa. Há ainda cinco possíveis mortes causadas pela doença “em investigação”, ou seja, aguardando os resultados dos exames laboratoriais.

 

COMBATE DIÁRIO

 

O trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti adulto (transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya) continua diariamente em Nova Odessa e acontece o ano todo, sendo realizado pela equipe de dez servidores que atuam no Setor de Zoonoses da Prefeitura, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde.

 

Até o último dia 22/05, já eram cerca de 38,4 mil ações contra o mosquito desde 1º de janeiro. Apenas no trabalho de BCC (Busca Casa a Casa), foram feitas 10.301 visitas domiciliares pela equipe, formada por dez profissionais que atuam de segunda a sábado na “guerra” contra o Aedes aegypti.

 

Desse total, 6.540 imóveis foram visitados e vistoriados em busca de criadouros durante a semana, e 3.761 aos sábados, nos chamados “mutirões”. A equipe fez ainda 10.037 ações diversas de outras naturezas e promoveu a nebulização veicular em mais de 17,4 mil imóveis da cidade – muitos deles, mais de uma vez.

 

Para reduzir ainda mais a incidência da doença, o Setor de Zoonoses do Município ressalta mais uma vez que é essencial a participação ativa da própria população, na busca e eliminação de todo e qualquer material que posso acumular água parada nas residências, quintais, terrenos e estabelecimentos.

 

Isto porque o Aedes é praticamente um “animal doméstico”, pois de 80% a 90% dos “berçários” (criadouros) do mosquito são encontrados no interior dos imóveis particulares. Principalmente em material acumulado, como embalagens, garrafas, pneus, vasos, mas também em calhas, ralos e box de banheiros, entre outros.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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