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Inflação e educação financeira: o que fazer para não perder dinheiro?

(crédito: divulgação istock)

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Cenário econômico mundial é oportunidade para criar hábitos financeiros mais saudáveis 

 

O pós-pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia desenharam um cenário em comum entre diversos países pelo mundo afora. Grandes economias, como a dos Estados Unidos, têm registrado recorde de inflação, levadas principalmente pelo desequilíbrio na oferta e demanda nas cadeias globais de consumo. No Brasil, não é diferente. O preço dos combustíveis, controlado artificialmente pela redução provisória nos impostos, e o preço dos alimentos são os principais motores da inflação brasileira, que registra a taxa de mais de 7% no acumulado em 12 meses.

 

Um fantasma que já assombrou gerações anteriores, que viveram a disparada da inflação na década de 90, dificilmente retornará na mesma intensidade agora. Mas nem por isso os efeitos são mais brandos. A inflação corrói os salários, principalmente dos mais pobres, que não veem sua renda acompanhar a alta de preços, assim como a renda de aposentados e beneficiários de programas sociais de distribuição de renda.

 

O que fazer para proteger o dinheiro?

 

Para conseguir driblar esta dificuldade que tem afligido pesadamente milhões de brasileiros, é necessário cortar gastos supérfluos, principalmente. A medida, porém, pesa em um cenário mais global. A queda no consumo desaquece a economia, o que é prejudicial para o país como um todo. Mas, em curto prazo, é a melhor solução para as famílias. Toda economia em um cenário de inflação é válida, pois aqueles poucos reais que são gastos em um capricho podem significar a quitação de uma conta no final do mês.

 

Logo, pensar formas de se educar financeiramente é altamente desejável. Controlar os gastos e criar o hábito de registrar gastos fixos e sazonais em uma tabela são algumas das medidas interessantes de se tomar para enxergar onde estão surgindo os “buracos negros” do seu orçamento. Juntamente disso, procurar formas de obter uma renda extra ou maneiras de preservar seus investimentos, caso tenha, são garantias de terminar o mês passando um pouco menos de sufoco.

 

Investimentos que não desvalorizam

 

Investimentos atrelados ao índice da inflação são garantia de que o dinheiro não se desvalorizará. Como exemplo está o Tesouro IPCA. O Tesouro Nacional oferece esse tipo de investimento, que acompanha a inflação e ainda entrega um ganho a mais, fixado em uma taxa previamente estabelecida. Investimentos em dólar também são interessantes, pois a inflação pressupõe uma desvalorização da moeda nacional, em detrimento de moedas estrangeiras mais fortes.

 

Na prática, deixar o dinheiro rendendo em fundos maiores que a inflação, a mudança de hábitos, a pesquisa de preços e o corte de gastos supérfluos são medidas primordiais a serem tomadas em curto e médio prazo. Manter o dinheiro parado na poupança, por exemplo, não é uma boa pedida, pois, longe de ser um investimento, nela seu dinheiro tende a se desvalorizar. E agora que você entende o que é inflação na prática e como ela abocanha o valor do seu dinheiro, é importante corrigir os erros e educar-se cada vez mais financeiramente para estar preparado para qualquer cenário econômico.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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