29 de março de 2024

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Indaiatuba: Programa de controle da Dengue coloca adesivos em imóveis visitados

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Adesivo de Controle Interno e faixas tem informações sobre dengue

A Secretaria de Saúde, por meio do Programa de Controle da Dengue, iniciou no mês de setembro, mais duas ações para alertar os moradores do município sobre os perigos da dengue. As equipes estão colocando um adesivo de Controle Interno em todos os imóveis visitados com informação de prevenção para o morador. Também estão sendo colocadas faixas educativas em vários pontos estratégicos com grande movimento de carros e pessoas.

O assessor do Programa de Controle da Dengue, Ulisses Bernadinetti, explicou que as equipes estão nas ruas de Indaiatuba todos os dias e sempre realizando as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde para alertar e orientar a população sobre os perigos do mosquito que pode transmitir dengue, ZiKa vírus e a Febre Chikungunya. “A nossa mais recente ação para combater o mosquito Aedes aegypti é a colocação de um adesivo de controle no imóvel visitado. Durante as visitas nos imóveis, o agente de controle da dengue fixará o adesivo para o acompanhamento do imóvel, com informação rápida de data anterior de vistoria e se o local estava com situação positiva – sem criadouros ou com criadouros e também com coleta de larvas. Este dispositivo servirá para facilitar e agilizar as ações administrativas de notificações e também as penalidades. O morador não pode retirar este adesivo”.

Ulisses explicou que além destas ações, os agentes de controle da dengue realizam várias ações o ano inteiro. “Nosso trabalho é orientar e educar, queremos mudança de hábitos e sempre pedimos para o morador fazer a sua parte e vistorie seu imóvel por 10 minutos uma vez por semana e não deixe água parada”.

O assessor explicou que de junho a setembro de 2015, foram 18.874 atividades. Entre as ações estão os trabalhos: casa a casa de rotina (visitas domiciliares com orientações aos moradores em busca de criadouros e eliminação), casa a casa intensificação, ADL (Avaliação de Densidade larvária com coleta de material), Lira (Levantamento rápido do Aedes), busca de casos suspeitos, bloqueio contra criadouros, arrastão, avaliação de pontos estratégicos, coleta de larvas, imóvel especial (igrejas, unidades de ensino-imóveis que abrigam grande quantidade de pessoas), atendimentos de 0800 e reclamações, cadastro de imóveis com piscinas/envio de prevenção, envio de alerta  para casa desocupada, comunicado de advertência para imóvel desocupado, termo de notificação de terrenos e outros,  auto de infração, aplicação de advertência, aplicação de multa, criadouros retirados (sacos de 110 litros), pneus coletados em vias públicas, interdições e encerramento de atividades, palestras e treinamentos e orientações educativas, doação de tela mosquiteiro para caixa d’água, pedidos de retirada de veículos  de vias públicas para Secretaria de Segurança Pública .

Em breve o Programa de Combate Dengue da Secretaria de Saúde divulgará o cronograma com toda a programação das estratégias de controle da Dengue 2015/2016.

Indaiatuba registrou em 2015, 1299 casos de autóctones de dengue, 29 casos importados residentes e um óbito. 771 casos ainda aguardam resultados.

As diferenças entre dengue, chikungunya e zika vírus:

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a dengue a mais perigosa.

A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.

Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença.

FOTOS: divulgação

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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