19 de maio de 2024

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Grife e marca: entenda a diferença entre os dois

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Diferenças entre os termos vão além de questões de epistemologia, chegando a interferir no valor final dos produtos

 

Quando você procura por sapatos masculinos, é mais importante escolher um produto de marca ou de grife? Apesar de parecerem iguais, os termos são bastante diferentes e não devem ser confundidos.

 

Ao pensar na origem de cada palavra, o termo “grife” vem da palavra francesa “graphie”, que pode ser traduzida como “grafia”. Ou seja, ela remete ao que é feito à mão, ficando mais simples reconhecer o seu significado. Deste modo, uma grife deve normalmente levar o nome do seu estilista, sendo sinônimo de exclusividade, com uma produção em pequena escala, de forma manual.

 

O termo “marca”, por sua vez, já carrega um outro significado, representando produtos que são confeccionados por uma empresa que tenha uma produção em massa. Isso não significa que a marca também não carregue alguns valores, como o luxo e a exclusividade, criando desejo de consumo e status social. Nesse caso, das marcas de luxo, conceitos como qualidade, custo e tradição podem estar próximos, tornando ainda mais fácil confundir os dois termos.

 

Grifes que viraram marcas

 

Não é impossível que uma grife acabe se tornando uma marca com o passar do tempo. Um dos grandes exemplos é da renomada grife Yves Saint Laurent, que ficou conhecida por conta de suas peças de roupas, principalmente vestidos, feitos exclusivamente. Com o passar do tempo, a empresa passou a produzir acessórios e outros produtos, que ampliaram o alcance de sua boutique, fazendo com que ela se tornasse uma marca, mantendo o nome do estilista que criou o conceito.

 

Qualidade além do luxo

 

Apesar dessas diferenças, é válido lembrar que algumas grifes também podem fazer parcerias que levam o seu nome para grandes lugares. Algumas grifes importantes, por exemplo, já fizeram parcerias até mesmo com lojas de departamento, ampliando seu alcance e chegando a novos públicos por preços muito mais em conta.

 

Entretanto, ainda que o estilo principal tenha sido levado a essas outras peças, é válido pensar em todo o processo de construção e significado de cada peça. O conhecido “fast fashion”, por exemplo, não é feito para durar por muitas estações, tendo a qualidade de suas peças bem abaixo do que as grifes costumam apresentar.

 

Por isso, é comum encontrar roupas de grife que se tornam “vintage”, uma vez que são confeccionadas com o cuidado necessário para ter uma durabilidade maior, vencendo o tempo e a moda sazonal.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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