29 de março de 2024

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Greve: Trabalhadores de Usinas do Estado fazem assembléia para melhorar salários

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Em assembléias, trabalhadores de usinas do Estado confirmam greve para pressionar usineiros a melhorar proposta salarial

 

Em assembléia na cidade de Jaú, nesta manhã de terça-feira, 16 de junho, trabalhadores de usinas decidiram pela deflagração de greve por tempo indeterminado para pressionar os usineiros a melhorarem a proposta para acordo da campanha salarial deste ano. A próxima assembleia, agendada pelo comando de mobilização dos trabalhadores de usinas, acontece nesta próxima sexta-feira, 19 de junho, na cidade de Barra Bonita. Em Piracicaba, de acordo com o presidente do Sindicato de Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Piracicaba, Fânio Luis Gomes, as assembleias serão realizadas na próxima semana, em data a ser definida.

Os trabalhadores de usinas somam cerca de 150 mil no Estado. Em Piracicaba e região totalizam aproximadamente 2.500. Fânio conta que antes da deflagração da greve serão ouvidos trabalhadores de diversas regiões do Estado. Caso a categoria rejeite a contraproposta dos usineiros de 3% de reajuste salarial em primeiro de julho, mais 3% em novembro e abono de R$ 600,00, a ideia é de deflagrar greve por tempo indeterminado, como forma de pressionar os usineiros.

A decisão de levar a proposta para consulta da categoria foi tomada em reunião que aconteceu em Piracicaba, nesta última segunda-feira, 15 de junho, que reuniu também lideranças sindicais de Araraquara, Capivari, Barra Bonita, Jaú, Jaboticabal, Maracaí, Igarapava e de Laticínios de São Paulo. O grupo tomou a decisão após representante do Grupo Raízem confirmar no encontro que não pretende ampliar a contraproposta apresentada pela Única (sindicato patronal) para celebração do acordo da campanha salarial dos trabalhadores de usinas.

A categoria, que tem data-base em primeiro de maio, soma cerca de 150 mil no Estado, e reivindica a reposição da inflação dos últimos 12 meses, que foi de 8,34%, além de aumento real e melhorias nas cláusulas sociais. “Caberá aos trabalhadores decidirem os rumos desta campanha e nesta primeira assembleia a decisão foi pela deflagração de greve e pretendemos respeitar esta vontade da categoria. Caso esta posição seguida pelos demais trabalhadores, com certeza, nos próximos dias, haverá greve em usinas do Estado”, avisa Fânio.

 

Assessoria

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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