29 de setembro de 2024

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Fraldas descartáveis ou reutilizáveis? Conheça os prós e contras de cada tipo!

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Essa é uma dúvida comum para as famílias que possuem um recém-nascido em casa. Veja as vantagens e desvantagens de cada tipo!

 

Ter um bebê é um processo complexo, que envolve preparação física, emocional e financeira. O aumento do custo de vida no Brasil nos últimos dois anos traz ainda mais desafios para quem tem crianças em casa.

 

As gerações anteriores criaram seus filhos com fraldas de pano, o que exigia tempo e energia para lavá-las diariamente. Com o desenvolvimento tecnológico, foram criados modelos que trouxeram mais praticidade para os cuidadores.

 

Nos primeiros meses de vida, as fraldas correspondem a uma parte considerável dos gastos econômicos com os pequenos. Além disso, esse produto possui impactos ambientais notáveis, o que suscita uma pergunta comum: é melhor comprar fraldas descartáveis ou reutilizáveis? Veja os benefícios e desvantagens de cada tipo!

 

Descartáveis

 

A história da criação desse tipo de fralda é peculiar. Elas surgiram após um engenheiro químico (Vic Mills) precisar lavar as fraldas de sua neta recém-nascida. Ao ver quão trabalhosa era essa tarefa, ele desenvolveu um produto absorvente que evitava vazamentos e podia ser descartado após o uso.

 

Além disso, essas fraldas são amplamente disponíveis, fáceis de ser encontradas e possuem um gel em seu interior (feito de água e poliacrilato) com uma alta capacidade de absorção, o que garante que o bebê fique seco após urinar e defecar.

 

Foi a partir dos anos 50 que as fraldas descartáveis começaram a ser produzidas em larga escala. A principal vantagem desse tipo de produto é sua praticidade: ao serem descartadas após o uso, elas poupam o tempo que antes era gasto para lavar as fraldas de pano.

 

Contudo, do ponto de vista ambiental, as fraldas descartáveis são bastante prejudiciais: elas são o terceiro item mais encontrado em aterros e levam, em média, 600 anos para se decompor na natureza, segundo estudo desenvolvido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

 

Além disso, as fraldas descartáveis também demandam bastante matéria-prima como petróleo, polpa de lã, madeira, cloro e água (elas consomem 2,3 vezes mais água que as reutilizáveis). As fraldas descartáveis também possuem resíduos de dioxina (utilizado para branquear o papel e que tem potencial cancerígeno).

 

Reutilizáveis

 

A partir do crescimento das discussões sobre impactos ambientais e o consumo mais consciente, o uso de fraldas reutilizáveis ganha cada vez mais força. Esse modelo não é exatamente o mesmo utilizado pelas gerações anteriores  (um pedaço de pano envolto por calça plástica e contendo alfinetes).

 

As fraldas reutilizáveis atuais são mais práticas e possuem fechos de velcro ajustáveis ou feitos com botões. Isso garante maior aderência da fralda em relação ao corpo do bebê e evita que o alfinete abra e machuque sua pele.

 

Hoje, existem versões de fraldas reutilizáveis contendo recheios absorventes (feitos de faixas de algodão) que podem ou não ser retirados para lavar. Além de algodão, a camada externa pode ser feita de malha, poliéster, poliamida ou plush.

 

Essa diversificação de tecidos para além do algodão faz com que essas fraldas sequem mais rapidamente e sejam mais resistentes ao serem lavadas na máquina. Outra vantagem é que, ao longo dos meses, as fraldas reutilizáveis saem mais baratas em comparação às descartáveis.

 

A grande desvantagem das fraldas de pano é o tempo que elas demandam para ser limpas, o que também exige energia e organização dos cuidadores (para criar uma rotina de lavagem e secagem rápida).

 

Ter um bebê em casa é um processo complexo, que exige decisões acertadas. É importante que os cuidadores da criança se alternem nos cuidados para que ninguém fique sobrecarregado e o bebê permaneça limpo e sem desconfortos.

 

 

 

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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