Por Dennis Moraes – Direto do Sambódromo do Anhembi, São Paulo
A Fórmula E abriu oficialmente a Temporada 2025/2026 com um espetáculo de velocidade, drama e tecnologia diante de 23 mil espectadores, número que estabeleceu um novo recorde de público no E-Prix de São Paulo. No centro das atenções, Jack Dennis, da Andretti FE, largou na pole position e confirmou o favoritismo ao vencer uma prova marcada por alternância de líderes, acidentes e uma bandeira vermelha que definiu um final eletrizante em apenas uma volta.
O SB24Horas esteve presente com cobertura completa — não apenas da pista, mas também dos bastidores, boxes e áreas técnicas, registrando em fotos e vídeos o trabalho das equipes, a preparação dos pilotos e a movimentação intensa do paddock. O jornalista Dennis Moraes acompanhou tudo de perto, publicando flashes diretamente nos perfis do Instagram @dennismoraes e @sb24horas, com destaque para os Stories.
Uma largada agitada e os primeiros incidentes
A corrida começou com Dennis mantendo a liderança após a luz verde, enquanto as duas Mahindras se complicaram logo na primeira chicane. Dan Ticktum (CUPRA KIRO) também teve problemas ao ser tocado por Nyck de Vries (Mahindra), que errou o ponto de frenagem, causando um furo de pneu que arruinou a prova do britânico. Ainda assim, Edoardo Mortara, mesmo envolvido no incidente inicial, conseguiu retornar à disputa e surpreendeu ao liderar brevemente pouco depois — embora sua corrida estivesse comprometida por uma punição de cinco segundos.
A partir da terceira volta, o ritmo mudou. Pascal Wehrlein, da Porsche, assumiu a liderança, iniciando um ciclo de trocas constantes na ponta. Dennis preferiu adotar uma postura mais conservadora, caindo para quarto para preservar energia e planejar o uso estratégico do Modo de Ataque, que nesta temporada envolve impulsos de 50 kW com tração integral.
A prova evoluiu para uma disputa frenética quando vários pilotos iniciaram a primeira rodada de ativações do Modo de Ataque. Jean-Éric Vergne e Lucas di Grassi foram os primeiros a ativar, abrindo espaço para mudanças na liderança. Na volta 6, António Félix da Costa (Citroën) e Wehrlein duelaram intensamente, com o português assumindo brevemente a ponta.
Na volta 9, Oliver Rowland (Nissan) executou uma sequência agressiva com seu ATTACK MODE, brigando lado a lado com Vergne e assumindo a liderança. A partir desse momento, a corrida se transformou em um intenso xadrez energético.
Nas voltas 11 a 17, o pelotão continuou embaralhado. Nato, Buemi, Barnard, Evans, da Costa e outros pilotos ativaram seus modos de ataque, alterando novamente a ordem. A Mahindra sofreu novo revés quando um toque entre Rowland e Nato resultou em danos para o francês, que abandonou após um furo de pneu.
À volta 19, o cenário mostrava Dennis na liderança, seguido por Wehrlein e Nick Cassidy, da Citroën, que havia executado um uso perfeito do modo de ataque — ultrapassando seis carros na reta principal em uma manobra impressionante.
A volta 22 marcou a segunda rodada de ativações do Modo de Ataque, com nova virada no pelotão. Rowland voltou à liderança, seguido por Dennis, Cassidy, Wehrlein e Félix da Costa.
Na volta 23, um toque entre Mortara e Lucas di Grassi resultou em abandono duplo e acionamento do Safety Car.
Com a relargada na volta 27, o público vibrou com a disputa direta entre três pilotos tecnicamente impecáveis: Rowland, Cassidy e Dennis. O britânico da Andretti fez duas ultrapassagens decisivas no último setor da volta 27, assumindo a liderança antes que um dos incidentes mais impressionantes da história da etapa paulista acontecesse.
O estreante Pepe Marti (CUPRA KIRO) atingiu a traseira do Jaguar de Félix da Costa e literalmente voou sobre o carro, aterrissando suavemente alguns metros à frente, sem lesões — uma cena que levou o público ao silêncio. Quase simultaneamente, Mitch Evans bateu no muro, provocando bandeira amarela geral e, em seguida, bandeira vermelha.
Após a remoção dos carros e limpeza da pista, restava apenas uma volta para a conclusão da prova. No sprint decisivo, Dennis manteve a concentração, defendeu sua liderança e cruzou a linha final à frente de Rowland e Cassidy, que garantiu o primeiro pódio da história da Citroën na Fórmula E.

Foto: Simon Galloway/LAT Image/Fórmula E/Divulgação
Felipe Drugovich, que cruzou a linha em quinto na estreia pela Andretti, caiu para 12º após punição por ultrapassar Cassidy sob bandeira amarela. Já Lucas di Grassi, envolvido em incidentes e com danos no carro, encerrou a corrida em 18º, sem chances de recuperação.
O resultado abriu espaço para Zane Maloney, da Lola Yamaha ABT, marcar seus primeiros pontos na categoria com o 10º lugar.

Pela primeira vez, o SB24Horas realizou cobertura completa de um E-Prix da Fórmula E. Além de fotos da corrida, nossa presença destacou principalmente os bastidores — boxes, paddock, áreas técnicas e entrevistas informais. Esse material exclusivo está registrado nas redes sociais do grupo e do jornalista Dennis Moraes, em tempo real ao longo do final de semana.
A cobertura do SB24Horas e a presença do jornalista Dennis Moraes nesta 12ª etapa do E-Prix Google Cloud de São Paulo só foram possíveis graças ao apoio dos nossos parceiros:
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