5 de dezembro de 2024

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Fim do constrangimento! Viagra será vendido pela internet

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Os homens com disfunção erétil que são tímidos não precisam mais ir à farmácia para comprar o pequeno comprimido azul, comercializado com o nome de Viagra. Segundo informações do site Huffington Post, a indústria farmacêutica Pfizer, que produz o remédio, anunciou que vai vendê-lo diretamente aos pacientes em seu site americano.

No entanto, para evitar exageros e automedicação, a empresa reforçou que a venda só será efetuada com receita médica. Mais do que isso, segundo o site, a estratégia da segunda maior farmacêutica do mundo é enfrentar um problema que assola a indústria: a comercialização on-line de versões falsificadas do Viagra e de outros medicamentos de marca com até 95% de desconto sem receita médica.

 

O estrategista de cuidados com a saúde Les Funtleyder acredita que a indústria vai assistir ao movimento de perto.

— Se a estratégia funcionar, todo mundo vai pegar carona.

Segundo o site, as farmacêuticas poderiam começar a vender outros medicamentos que são desenfreadamente falsificados, como inibidores de apetite, remédios para a calvície e pílulas anticoncepcionais.

Um estudo realizado em janeiro pela Associação Nacional dos Conselhos de Farmácia, que credencia as farmácias on-line, constatou que apenas 257 dos 10.275 eram legítimos. Especialistas garantem que os medicamentos falsificados podem trazer prejuízos à saúde, já que não incluem a quantidade certa do princípio-ativo, se houver, ou contêm substâncias tóxicas, como metais pesados??.

Compradores online estão “jogando roleta russa”, diz Matthew Bassiur, vice-presidente de segurança global da Pfizer.

— As fábricas são deploráveis??. Já vi fotografias desses lugares. As pessoas não iriam querer andar nesses lugares, muito menos ingerir qualquer coisa feita neles.

De acordo com a Pfizer, o Viagra é a droga mais falsificada nos Estados Unidos. Uma pesquisa feita pela farmacêutica em 2011 revelou que 77% dos comprimidos comprados em 22 farmácias on-line eram falsificados, ou seja, tinham metade (ou menos) da substância ativa da droga.

O urologista David Dershewitz,  professor assistente de urologia da New Jersey Medical School, avisa que a disfunção erétil é comum em homens com a próstata aumentada, diabetes e outras doenças, mas a maioria dos homens têm vergonha de falar sobre isso.

 

Fonte: R7

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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