Treinador está ameaçado no comando do Leão da Treze e poderá deixar o cargo após conversa com os dirigentes. Time não vence há seis partidas
Foto: João Garrido / Divulgação
O futuro de Moisés Egert no comando do União Barbarense será definido hoje, quando acontece a reapresentação do elenco. Após a derrota para o Palmeiras, por 1 a 0, a situação do treinador ficou ainda mais delicada, já que a equipe completou o sexto jogo sem vencer e permanece na zona de rebaixamento no Campeonato Paulista.
– Estamos passando um momento horrível e não é o que a diretoria esperava. Temos que estar de pé e procurar errar o mínimo possível. Vamos conversar amanhã (segunda-feira), de cabeça fresca, para tomar decisões – disse o diretor de futebol do clube, Clayton Vieira, que ainda é o principal investidor.
Se antes Vieira bancava Egert no comando do time, agora o discurso já é outro. Ele disse que vai procurar o que é melhor para o União Barbarense, nem que isso seja a saída do treinador.
– É preciso saber que algumas coisas estão erradas. Até amanhã, por enquanto, ele segue no comando do União Barbarense. Mas tem que conversar, pois tem situações que não estão acontecendo dentro da competição. Eu quero o melhor para o União. Se o melhor é a saída do Moisés, vamos fazer isso – afirmou.
O dirigente disse que após a derrota para o Palmeiras ele entrou no vestiário e cobrou os atletas com seriedade, já que sentiu que muitos não têm condições para permanecer no União.
– Hoje fiz uma coisa que jamais havia feito. Entrei no vestiário e cobrei firme eles (jogadores) e senti que muitos não estão preparados para vestir a camisa do União. Deixei claro que se eles não tiverem afim de continuar, podem me procurar que rescindo o contrato – completou.
A derrota manteve o União Barbarense com cinco pontos, mas levou o time à vice-lanterna do Paulistão. A equipe volta a campo na sexta-feira, quando encara o Oeste e poderá iniciar um novo ciclo, já sem Egert no comando do time.
Leandro comemora gol do Palmeiras sobre o União Barbarense (Foto: Wagner Carmo/Agência Estado)