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Família de bebê barbarense denuncia falta de exames e tratamentos pelo SUS e pede ajuda para custear procedimentos

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Uma moradora de Santa Bárbara d’Oeste usou as redes sociais para relatar a difícil situação enfrentada pelo filho de apenas oito meses, que luta contra complicações respiratórias graves e precisa de exames e vacinas que não estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a mãe, Natielli Cristina Dos Santos, o bebê nasceu prematuro, com 35 semanas, e já passou por dois episódios de intubação, duas laringites, bronquiolite, pneumonia, insuficiência respiratória aguda grave e uma parada respiratória, além de ter realizado um procedimento chamado laringoscopia direta com dilatação, para desobstrução das vias respiratórias.

Atualmente, a criança necessita realizar um exame chamado Biologia Molecular para Pesquisa de Mutação no Gene da Biotinidase, devido a uma deficiência parcial dessa enzima, condição genética rara que pode comprometer o desenvolvimento. O exame custa R$ 5.990, valor inviável para a família.

Além disso, ele precisa receber a vacina contra bronquiolite, que também não está disponível no SUS, com custo aproximado de R$ 3.800 para as três doses. A mãe afirma ainda que o bebê necessita de fisioterapia respiratória e motora, já que ficou muito tempo internado e apresenta atraso no desenvolvimento.

“Não consigo trabalhar, porque a creche não aceita meu filho devido à condição dele. Estou pedindo ajuda para salvar a vida dele, mas até agora só encontrei dificuldades”, desabafou a mãe.

A família criou uma campanha online para arrecadar recursos. As doações podem ser feitas via Pix (19) 98117-2364 ou pelo link da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/5532864.

A mãe também criticou a falta de investimento público na saúde e questionou a prioridade em gastos com eventos. “Tem dinheiro para contratar artista, mas não para salvar vidas”, afirmou.

O SB24Horas entrou em contato com a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste para questionar sobre a disponibilidade do exame, da vacina e a fila para fisioterapia pelo SUS e aguarda resposta.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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