28 de março de 2024

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Estudo coloca Ministério da Saúde em primeiro lugar no nível de confiança dos brasileiros; 42% dos entrevistados não confiam em Bolsonaro

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A demissão anunciada e concretizada de Mandetta, não encontra amparo na opinião dos internautas brasileiros. O Ministério da Saúde é a instituição, entre mais de 20 pesquisadas, em que os brasileiros mais confiam na epidemia de coronavírus: 51% das pessoas o escolhem entre as 5 mais confiáveis. Junto ao Ministério encontram-se hospitais (40%) e Secretarias de Saúde (37%).

Já apenas 14% listam o Ministério da Saúde entre as 5 que menos confiam, número que sobe a 42% no caso do Presidente da República, em quem 32% dizem confiar. Com um saldo negativo de confiança entre a população, Bolsonaro incomoda-se com a popularidade de Mandetta, mas não pode demiti-lo, ao menos durante a pandemia.

 

A iniciativa da quarentena, recomendada pelo Ministério da Saúde e implantada pelos governadores dos estados também tem apoio da população online. Uma maioria de quase 70% apoia a quarentena como está hoje ou sugere que seja ainda mais radical: 40% acreditam que a restrição de circulação de pessoas foi a melhor decisão e 28% apoiam fechar tudo imediatamente e deixar toda a população em quarentena. Apenas 29% apoiam o isolamento vertical defendido pelos Bolsonaristas, ou seja, deixar apenas os mais vulneráveis isolados; 3%, ainda, acham que tudo deveria voltar ao normal.  Não por acaso, entre os que confiam no Presidente, estes últimos números crescem: 40% apoiam o isolamento vertical e 5% acham que tudo deveria voltar ao normal.

 

A pesquisa Opiniões Covid-19, conduzida pela Perception em parceria com a Engaje! e a Brazil Panels, entre os dias 1 e 3 de abril, mostra um panorama de confiança em relação a importantes agentes na luta contra a disseminação do Covid-19 e no pódio da confiança estão Ministério da Saúde (51,36%), família, amigos e comunidade (47,97%) e hospitais (39,66%). São as opiniões dos brasileiros, cuja maioria, estava na primeira quinzena de isolamento.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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