A Vigilância Epidemiológica de Americana, em parceria com a Unidade de Serviços de Saúde Básica e Preventiva, realizou uma oficina de microplanejamento para atividades de vacinação de alta qualidade (Avaq). O encontro contou com a participação de 43 profissionais, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, gerentes de Unidades Básicas de Saúde e técnicos da Vigilância Epidemiológica, nos dias 19 e 20 de outubro.
A proposta da oficina é da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), como iniciativa para enfrentar o declínio na cobertura vacinal que vem ocorrendo em nível mundial. Nesse caso, a OPAS recomendou ao Ministério da Saúde que estados e municípios se organizem e planejem suas ações de acordo com a realidade local.
A oficina apresentou ferramentas que auxiliam na avaliação do cenário local, considerando a população-alvo, a estrutura da Saúde, condições geográficas e socioeconômicas, população vulnerável, entre outros fatores. Diante do levantamento territorial, os profissionais agora vão elaborar planos de ação, adaptando-se à estratégia de imunização de forma direcionada à realidade de cada região.
Com isso, cada unidade de saúde irá implementar as ferramentas fornecidas à sua área de abrangência e estruturar suas ações, sempre visando aumentar a cobertura vacinal do município.
“O microplanejamento permite avaliar a realidade local. Ele é flexível e eficiente, otimiza a gestão das ações e dos recursos. Além disso, envolve diversos atores da sociedade, desde líderes comunitários até outras secretarias da Prefeitura, os quais são importantíssimos para mobilização social a fim de oferecer sempre a melhor qualidade na vacinação e também a possibilidade de ampliarmos a nossa cobertura”, destaca a enfermeira coordenadora da Vigilância Epidemiológica e responsável pela oficina, Carla Brito Soares.
A coordenadora reforça aos moradores que as equipes de saúde passarão a realizar busca ativa de faltosos para a vacinação através de “varredura casa a casa”, ou seja, os profissionais das unidades, devidamente uniformizados e identificados, sairão em seus territórios em busca de crianças e adolescentes com atrasos vacinais.
A Secretaria de Saúde pede que as pessoas os recebam e forneçam as informações solicitadas, para o alcance da efetividade do plano proposto.
Texto e fotos por Amauri de Souza (MTb 27.493)
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