16 de junho de 2024

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Envelhecimento: o segredo para manter corpo e mente cheios de vida

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Alguns hábitos podem ampliar a longevidade do corpo com a mente ativa de quem não desistiu de viver e aprender

 

De acordo com o IBGE, o brasileiro está vivendo mais, com uma expectativa de vida de 80 anos para as mulheres e de 73 anos para os homens. Em contrapartida, o país parece ainda não estar preparado para esta realidade, já que o etarismo é questão recorrente que limita a atuação dessas pessoas na sociedade. São muitos desafios enfrentados pela população mais velha no mercado de trabalho, sem falar da precariedade do sistema de saúde que atinge diretamente esta parcela da população. Com tantos desafios, o que é possível fazer para envelhecer com qualidade de vida?

 

Para além do que já foi dito sobre manter bons hábitos alimentares para envelhecer de forma saudável, algumas práticas cotidianas podem ampliar a longevidade do corpo com a mente ativa de quem não desistiu de viver e aprender.

 

Os vilões do envelhecimento

Especialistas são enfáticos quando dizem que para envelhecer é preciso planejamento. Aquela conversa de viver cada dia como se fosse o último precisa de uma remodelação, caso queria prolongar os dias por mais tempo.

 

É importante encontrar um equilíbrio para olhar com saudade para o passado, com doçura para o presente e com otimismo para o futuro. De acordo com dados da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), uma média de  65% das pessoas acima de 60 anos são hipertensas, é nesta faixa etária também que estão os maiores índices de depressão, normalmente associados à perda de entes queridos e ao sentimento de inutilidade.

 

A socióloga Anne Karpf diz em seu livro “Como Envelhecer” que continuamos sendo nós mesmos por toda a vida, na velhice estamos apenas mais velhos, mas continuamos sendo o que sempre fomos. Essa visão deslocada do papel do indivíduo na sociedade com o passar dos anos adoece e reduz a expectativa de vida das pessoas.

 

A supervalorização do que é jovem, em detrimento dos mais velhos, é uma prática comum em nossa cultura. Infelizmente o etarismo no Brasil mata mais do que muitas outras armas letais. A cultura de que pessoas mais velhas não têm mais o que contribuir no mercado de trabalho está em total desacordo com a tendência de envelhecimento mundial. É necessário incluir e valorizar essas pessoas no mercado de trabalho, já que serão maioria em breve, com o envelhecimento da população.

 

Com os pés no presente e os olhos no futuro

Quando se fala em planejar o envelhecimento, trata-se de fazer planos a longo prazo, cuidar da saúde para que o corpo acompanhe a mente e também não deixar de sonhar. Segundo especialistas, o brasileiro envelhece depressa e sem saúde.

 

A boa saúde é fundamental para o envelhecimento, mas ela é uma via de mão dupla e não se resume a exames e alimentação saudável, é quase uma filosofia de vida. Sempre que alguém bem-sucedido explica o segredo da longevidade a dica campeã é sempre a ginástica do cérebro.

 

Para envelhecer com saúde também é preciso que o indivíduo tenha sua autonomia mantida, sinta-se útil na sociedade e não enxergue o processo como algo negativo. Em outras palavras, é importante desfrutar dos presentes que o tempo de vida traz. Enxergar a velhice como um processo da vida que ainda tem muito a oferecer.

Com o aumento da expectativa de vida, a procura por seguro de vida tem crescido, pois agora entende-se que é uma segurança financeira para o segurado e a família, perante os imprevistos que a vida traz. O segredo certamente é “viver e não ter a vergonha de ser feliz”, como cantou Gonzaguinha. Além disso, se manter ativo, resiliente e com a mente aberta a mudanças.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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