28 de março de 2024

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Entrevistado ………Um documento falando da viola e dos violeiros

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“Viola e Violeiros” para Coluna do Flávio de Camargo

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 Viola e Violeiros de todos os tempos: 

Começando com a Origem da viola caipira-Tem sua origem nas violas portuguesas,trazidas por colonos portugueses por volta de 1550.Utilizada primeiramente pelos jesuítas na catequese de indígenas, ganhou o interior brasileiro e perdeu sua imagem tão erudita, passando a ser construída pelos nossos próprios caboclos com madeiras toscas. Surgia a nossa Viola Caipira.
Durante os próximos 300 anos a Viola foi rapidamente se transformando no instrumento mais popular do Brasil ( o Violão como conhecemos hoje só surgiu por volta de 1800 ). Um violeiro brasileiro fez fama nas cortes portuguesas. Era este Domingos Caldas Barbosa ( 1740-1800 ). Em 1817, um censo demonstrava que a Viola era o instrumento mais popular do Brasil. Mas com o surgimento do Violão ( que já veio da Europa com métodos e toda uma escola formada ), a Viola passou a ser confinada cada vez mais para o interior , sendo que o violão se tornou um instrumento urbano e a viola um instrumento rural.

Texto de  VitorH

 

Apoio: Casa dos violeiros:

MISSÃO:
Contribuir com o estudo, manutenção e difusão da cultura e identidade caipira, com especial ênfase ao modismo da viola, prestando serviços que atendam às necessidades de aprendizado e interação cultural, agregando valores à sociedade.

VISÃO:
Ser referência no espaço cultural da viola caipira até o ano de 2014, buscando o contínuo aperfeiçoamento das atividades.

VALORES:
Ética moral, criatividade e competência

Violeiros:

TIÃO CARREIRO

1JOSÉ DIAS NUNES, ou TIÃO CARREIRO, nasceu em 13 de Dezembro de 1934 e faleceu em 15 de Outubro de 1993. Era um compositor invejável, e na viola era primeiro sem segundo. Não seria exagero chamar o Rei do Pagode também de o Rei da Viola ou o Rei dos Violeiros, já que foi ele quem deu à viola e à moda de viola status e sua devida importância. Ele estava para a Viola assim como Pelé está para a bola.

Tendo amor e saúde da vida eu não reclamo, amo a vida que levo, e levo a vida que amo!

 

 

PARDINHO

 

2ANTÔNIO HENRIQUE DE LIMA, ou PARDINHO,nasceu  em São Carlos , em 14 de agosto de 1.932 e Faleceu no dia 02 de junho de 2001 aos 68 anos. Mestre no Violão, sua destreza nos solos podem ser ouvidas em seus discos gravados. Dono de um compasso incomparável, soube como ninguém dar a base perfeita para os solos de viola de Tião.

 

 

 

 

ALMIR SATER

3Natural do Mato Grosso do Sul, tocava violão desde criança, mas só foi descobrir a viola caipira – instrumento que o celebrizou – no Rio de Janeiro, aonde foi estudar Direito. Desistiu de ser advogado e foi ter aulas com o violeiro Tião Carreiro.

 

4O violeiro Osmar Lucianeti Quevedo, mais conhecido como Mazinho Quevedo é violeiro dos bons. Já gravou vários Cds e se especializou em trilhas sonoras para o programa “Terra da Gente” e outros especiais da EPTV. No Caminhos da Roça recebe convidados que têm a música de raiz no coração.

 

 

 

5Além da dupla com João Mulato, Bambico também foi um grande amigo de Tião do Carro, além de ter também tocado a Viola Caipira em gravações de discos de Jacó e Jacozinho e Tião Carreiro, para quem também criou diversas introduções aos seus característicos Pagodes. Seu principal trabalho foi portanto como Músico de Estúdio, com seus arranjos a acompanhamentos que deram um marcante brilho sonoro a tais gravações.

 

 

 

Helena Meirelles 

Divulgação

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Violeira saiu na “Guitar Player”

Nascida no Mato Grosso do Sul em 1924, Helena tinha vida simples. Começou a tocar viola ainda criança, animando festas da região aos oito anos de idade.

Porém, só depois dos 60 anos ela foi descoberta pelo público e pela mídia. Aos 68 anos, subiu pela primeira vez em um palco profissionalmente, ficando conhecida como a Dama da Viola.

Em 1993, Helena foi eleita pela conceituada revista norte-americana “Guitar Player” uma das melhores instrumentistas do mundo, sendo comparada a astros como Keith Richards, do Rolling Stones, e Eric Clapton.

Helena, analfabeta e autodidata, foi casada três vezes e teve 11 filhos. Gravou quatro álbuns: “Helena Meirelles” (1994), “Flor de Guavira” (1996), “Raiz Pantaneira” (1997) e “De Volta ao Pantanal” (2003).

 

Violeiro Renato Andrade 

 

Reprodução

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Renato Andrade morreu aos 73 anos

Renato Andrade, inspirador e professor de nomes atuais como Almir Sater, costumava ressaltar que tinha orgulho de sua viola, brasileira e simples. “Viola é como mortadela. Todo mundo gosta, mas tem vergonha de comer na frente dos outros”, brincava.

Depois do velório na Câmara Municipal, Andrade será enterrado, à noite, no cemitério da cidade. O prefeito de Abaeté decretou luto oficial de três dias.

 

 

 

 

 

Zé do Rancho, o mestre de raízes sertanejas 

  Carlos Chimba

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Avô da dupla Sandy e Júnior, Zé do Rancho prepara sua autobiografia

Andrea Inocente e Mateus Camargo
Um casal de namorado/ Coração apaixonado que se amavam loucamente
Numa noite estrelada/ Negra sorte foi chegada para eles friamente

A viola chora matreira nas mãos do velho caipira. O dedilhado leve e despretensioso vai dando lugar a movimentos compassados e marcados. Pouco a pouco, a melodia se instala na mente e desperta lembranças que a gente nem sabe de onde vêm. E ao som de músicas caipiras de raiz, tem início a entrevista com o músico, compositor e instrumentista José Isidoro Pereira, o Zé do Rancho. A cada resposta, a melodia fica mais forte. João Isidoro Pereira conta que é só um sertanejo apaixonado. Ama a música, ama as mulheres – só oficiais foram 3 -, e ama a família e o fato de ser avô de Sandy e Júnior (ele é pai da Noely, mãe da dupla) é um mero detalhe na trajetória deste homem do campo que a vida preferiu chamar de Zé do Rancho.

 

Orquestra Barbarense de Violas

“Música e Histórias de Santa Bárbara d’Oeste”

Fundada em Santa Bárbara d’Oeste em 20 de Outubro de 2001, a Orquestra Barbarense de Violas tem levado seu conhecimento musical e cultural aos diversos espaços onde a música sertaneja é elemento atrativo. Participa em diversos tipos de evento com repertório ressaltando a música raíz. Sempre aclamada por um público cativo a Orquestra deixa rastro por onde passa, deixa lembranças nas memórias das pessoas que reportam-se aos velhos tempos através das canções que fazem parte da história nacional. Com vocês…Orquestra Barbarense de Violas.

Nomes de algumas pessoas que fizeram parte da Orquestra: Ex Maestro Giovanni Bonfim afastado hoje Vereador e o nosso saudoso amigo Caixeta.

 

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Os músicos da Orquestra Barbarense de Violas, que somam 28 instrumentistas de violão e viola,

 

10É da nossa região é um dos Artistas de melhor qualidade tocando viola! O FORASTEIRO = SOUZINHA DA VIOLA

 

 

 

 

 

11Finalizo falando de Ovídio Camargo o melhor violeiro que conheci na minha vida! Com muita saudade dedico esta coluna para meu pai amigo e violeiro que deixou muita tristeza com sua partida antes do combinado!

 

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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