28 de abril de 2024

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É preciso evangelizar e apocaliptizar a humanidade médium

Foto: Divulgação

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Paiva Netto

 

Toda a humanidade é médium. E o resultado desses talentos espirituais desordenados é o que se vê por aí. Por isso, sempre falo da necessidade de se levar aos seres terrenos e espirituais, pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV, internet e publicações) e por todos os meios possíveis, o Evangelho-Apocalipse de Jesus, mas em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento do Cristo — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos. (…) Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos” (Evangelho, consoante João, 13:34 e 35; e 15:13).

Na Proclamação do Centro Espiritual Universalista (CEU), feita pelo Irmão Alziro Zarur (1914-1979) a 5 de outubro de 1969, encontramos notável característica da doutrina da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo de evangelização e apocaliptização, para a unidade dos povos, que deve ser conhecida por todos. O saudoso Proclamador da Religião do Amor Universal afiançou:

 

— Há um Planejamento Divino que, neste Final de Ciclo, dará a cada um de acordo com as suas obras — homem, povo e nação —, provando que é imprescindível à sobrevivência da humanidade o conhecimento do Evangelho e do Apocalipse do Cristo à luz do Novo Mandamento, a Religião Divina, pelos políticos, religiosos, filósofos e cientistas, porque Política, Religião, Filosofia e Ciência são quatro aspectos da mesma Verdade, que é Deus.

 

O Pentecostes: Fenômeno de Inspiração Ecumênica

Ora, diante desse Planejamento Superior, somos compelidos, pelo poderoso instinto de sobrevivência, a nos familiarizar com a presença dos Espíritos encarregados da execução dos Desígnios Celestes na Terra. Essa convivência entre dois planos nada tem com misticismo, quando doentio, ou mistificação, que são deformidades, desvios daquilo que deveria ser utilizado com a máxima seriedade e grande responsabilidade. Analogamente, exige de nós conduta moral irrepreensível, religiosidade ecumênica, cuja vivência possibilitou aos seguidores do Cristianismo nascente o advento do famoso Pentecostes, conforme se acha narrado no segundo capítulo dos Atos dos Apóstolos de Jesus, versículos de 1 a 4. Naquele momento, a manifestação de Deus, que se deu por intermédio dos Apóstolos e Discípulos do Cristo, foi dirigida aos adeptos de todas as religiões presentes e nas suas línguas pátrias. Não houve apenas um fenômeno de xenoglossia, contudo um Recado Divino às criaturas reunidas naquele cenáculo, e não somente aos judeus. Foi um fenômeno de inspiração ecumênica, que deve servir de exemplo a todos os religiosos de mente aberta. Aqueles que não desejam mais a intolerância como especialidade das crenças e que já concluíram que a Paz Social tem de ser exemplificada a partir dos líderes das religiões, pois de outra forma os condutores dos demais segmentos da sociedade sentir-se-ão justificados em seus atos de ódio.

 

A descida do Espírito Santo

(Atos dos Apóstolos de Jesus, 2:1 a 4)

 

1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2 de repente, veio do Céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados.

3 E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.

4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.

 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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Xenoglossia — O ilustre pesquisador espírita italiano Ernesto Bozzano (1862-1943), professor de Filosofia da Ciência na Universidade de Turim, esclarece: “O termo ‘xenoglossia’ foi proposto pelo professor [Charles] Richet, com o intuito de distinguir, de modo preciso, a mediunidade poliglota propriamente dita, pela qual os médiuns falam ou escrevem em línguas que eles ignoram totalmente e, às vezes, ignoradas de todos os presentes, dos casos afins (…)”.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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