28 de abril de 2024

SB24HORAS

Notícias na hora certa!

Dia Internacional da Educação: Especialista em Ead reúne Cinco aprendizados da Educação a Distância para o ensino superior presencial

Compartilhe essa notícia!

Atualmente, mais de 72% dos calouros do ensino superior estão na modalidade a distância, quais os principais motivos dessa mudança de padrão?

No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Educação (Declaração de Dacar – Senegal – de 28 de abril de 2000*), a Doutora em Comunicação, pela PUCRS, e consultora Hoper Educação a Distância, Jucimara Roesler, compartilha 5 contribuições do modelo Ead para a educação superior presencial. Atualmente, mais de 72% dos ingressantes das matrículas de ingressantes em instituições de ensino superior privadas estão na modalidade de educação a distância. Mas como isso aconteceu?

O Ead e as novas tecnologias sempre estiveram de mãos dadas. A pandemia se encarregou de disparar o crescimento dessa modalidade, que veio a emprestar recursos pedagógicos muito utilizados, desde os anos 90, testados com sucesso. O aprendizado aqui é entender os pontos que a modalidade a distância ilumina e contribui para a formação de profissionais do futuro, condizentes com as demandas de mercado em todas as áreas profissionais.

  • Flexibilidade – A geração digital entende que educação consistente não é dada pela verticalidade rígida. A autoridade em sala de aula cede espaço para a autoridade digital, o aprendizado horizontal, que pode e “deve” guiar ao conhecimento acadêmico, em formato de cocriação, de rodas de discussões mediadas e estímulos ao exercício constante. Importante se dar conta também da mudança de linguagem. Ela se transforma em uma escuta ativa estimulante, que propõe o pertencimento, o trabalho em equipe, o desenvolvimento das competências socioemocionais, acolhimento e pertinência temporal. Assim, a autoridade do educador e do saber estão mantidas, mas é preciso que ele perceba o perfil deste novo aluno, ritmo, estímulos e anseios. Daí a consolidação de uma flexibilidade pedagógica centrada no aluno e não mais no educador.

 

  • Efeito streaming – a atual geração de estudantes está no comando do timing do consumo, do aprendizado, do lazer, entre outros. A modalidade a distância, por sua vez, reforça essa vocação desde os anos 90, quando traz exatamente o propósito de derrubar a barreira tempo e espaço que impediu o acesso ao conhecimento. Assim, além de validar todo e qualquer recurso tecnológico para facilitar e viabilizar o aprendizado, o modelo Ead tem demonstrado, de forma prática, a importância da autonomia do estudante em escolher a melhor tela (celular, tablet, computador) e horário para o aprendizado, o que democratiza o saber.

 

  • Gamificação e Inteligência artificial – uma vez que o DNA da modalidade a distância é o de apostar em recursos tecnológicos para dar acesso à educação, o Ead se empenha em transformar todas as tendências e inovações tecnológicas em ferramentas educacionais. NFTs, Metaverso, Realidade aumentada, o ChatGPT são naturalizados nesse ambiente, vistos como aliados e instrumentos inalienáveis aos profissionais em formação, independentemente da área de atuação escolhida. Torna-se palpável e realizável o desafio de preparar jovens e profissionais do futuro alinhados com o olhar crítico para resolução de problemas complexos, que utilizem as tecnologias como instrumentos ativos para impulsionar seu conhecimento e não para que eles sejam consumidos ou substituídos pelas tecnologias.

 

  • Preços atrativos x qualidade X acessibilidade – Ead é, em média, 70% mais barata que um curso presencial. Mas isso não significa baixa qualidade. Pelo contrário. A escalabilidade e a tecnologia ganham a cena e viabilizam investimentos em recursos humanos e tecnológicos, no desenvolvimento de metodologias ativas, que estimulam o protagonismo do aluno para a cocriação de conteúdos robustos, a partir de equipamentos e de análises críticas no desenvolvimento de soluções complexas, alinhadas com o tempo atual, demandas de mercado, olhar e cultura maker.

 

  • Sociabilidade, inclusão, mediação e networking – conceitos que se afloram com Ead e ganham destaque nas atuais demandas porque ignoram as questões geográficas, ampliam o horizonte socioeconômico e cultural dos estudantes e as possibilidades de consolidação de carreiras e estilos de vida pautados nas competências de cada um, não mais no seu CEP de origem.

 

  • No dia 28 de abril de 2000, foi assinado um compromisso internacional pelos líderes de 164 países, incluindo o Brasil, a fim de garantir o desenvolvimento da educação no mundo. Esse compromisso foi feito durante o Fórum Mundial de Educação, realizado em Dacar, no Senegal.
(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
Compartilhe essa notícia!