Descarte irregular de pneus em aterro sanitário de Santa Bárbara d’Oeste é flagrado em meio ao aumento de casos de dengue

Um vídeo divulgado por internautas no último sábado gerou repercussão nas redes sociais, ao mostrar o descarte irregular de pneus no aterro sanitário de Santa Bárbara d’Oeste, que atualmente encontra-se interditado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). O flagrante ocorre em meio a um cenário crítico, onde a cidade enfrenta um aumento significativo nos casos de dengue.

No vídeo, um internauta denuncia o descarte de pneus em local proibido, destacando que a ação não deveria estar acontecendo, dado que o aterro está fora de operação e a cidade enfrenta surtos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O material captado pelo vídeo mostra uma grande quantidade de pneus sendo despejada na área interditada, o que representa um sério risco para o agravamento do problema de saúde pública.

Pneus são conhecidos por serem locais ideais para o acúmulo de água, o que pode favorecer a proliferação do mosquito da dengue. Por isso, o descarte correto desse tipo de material é fundamental para o controle da doença, especialmente em um momento crítico, como o que a cidade atravessa.

A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste até o fechamendo da matéria, não respodeu os questionamentos do Portal Sb24Horas sobre a ocorrência. Esperamos que ela tome as providências necessárias junto à CETESB e à Polícia Ambiental. Lembramos que o aterro sanitário está interditado desde o ano passado devido a irregularidades ambientais, e que qualquer tipo de descarte neste local é ilegal.

A CETESB dev estar ciente da situação e iniciar uma fiscalização para apurar as responsabilidades sobre o incidente.

A população também está sendo alertada sobre a importância do descarte correto de pneus e outros materiais, além da necessidade de eliminar possíveis criadouros de mosquitos, como locais com água acumulada, a fim de evitar a propagação da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

A situação levanta a urgência de uma fiscalização mais rigorosa e a conscientização da população sobre os perigos do descarte irregular, especialmente em um momento crítico para a saúde pública da cidade.