25 de abril de 2024

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De olho na expansão do mercado, produtores de vinho em Dodoma querem exportar para o Brasil

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Considerado um dos melhores produtos do país, bebida já alcançou o mercado da Ásia e da Europa e se prepara pra chegar ao mercado latino através da The African Pride 

 

Uma novidade que pode chegar em breve ao mercado brasileiro através dos esforços da The African Pride, empresa que trabalha construindo pontes e abrindo as fronteiras para o impulsionamento do turismo e novos negócios entre o Brasil e a África. Tradicionalmente consumido no mercado asiático e europeu, o vinho produzido na região de Dodoma, na Tanzânia, está pronto para chegar aos menus dos principais restaurantes e importadores de bebidas brasileiros.

Cultivadas de maneira artesanal e com o toque familiar peculiar dos produtores de grandes vinícolas, a Makutupora Red, cultivada na Tanzânia é o diferencial para a indústria que hoje já exporta anualmente, cerca de 25 milhões de litros da bebida e que planeja conquistar o paladar latino em pouco tempo. Pouco conhecida na América do Sul, a Tanzânia é o segundo maior produtor de vinho do continente, ficando atrás apenas da África do Sul. Na região de Dodoma, o cultivo das uvas vem crescendo em larga escala e despertando os olhares dos principais produtores e fornecedores internacionais que miram na qualidade do Chenin Blanc, Syrah, Cabernet Sauvignon, destaques da indústria local.

“Já vínhamos estudando a possibilidade de viabilizar a chegada do vinho africano ao Brasil, que conhece um pouco da safra produzida na África do Sul. Em Dodoma, o mercado está bastante favorável e, aliado à qualidade do produto, acreditamos que este será um bom negócio entre os dois países”, comenta Ajoyemi Osunleye, CEO da The African Pride que, junto com a sócia Carolina Morais, visitou , a convite do Embaixador da Tanzânia no Brasil, professor  Adelardus Kilangi, algumas vinícolas e reuniu-se com produtores da região.

A ideia da The African Pride é apresentar o produto ao mercado brasileiro ainda este ano. “Estamos planejando uma série de eventos e uma Expo de produtos que podem agradar e incentivar o investimento do Brasil, não somente neste nicho, mas em outros setores. O café, especialmente o cultivado na região de Kilimanjaro, por exemplo, também é um artigo que pode ser comercializado facilmente no Brasil, dada a paixão do povo pela bebida. O continente africano tem uma série de possibilidades prontas para trazer ao mercado latino e vice-versa, e a The African Pride está preparada para fazer esta ponte”, comenta.

Fotos: Divulgação

Joice Hurtado

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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