6 de outubro de 2024

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De acordo com relatório recente do BTG, assinar um carro custa 40% menos do que comprá-lo por financiamento

(crédito: divulgação istock)

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Assinatura de automóveis oferece maior praticidade e conforto na hora de adquirir um veículo

Comprar e manter um carro é uma tarefa bastante custosa. Além dos gastos com a própria aquisição do veículo, investir em um automóvel também implica gastos mensais com combustível, manutenção, seguros, impostos, além da desvalorização do carro ao longo do tempo.

Como alternativa, muitas pessoas, especialmente os mais jovens, têm se voltado para o aluguel de carro por assinatura. No Brasil, assinar um carro já é a tendência do momento: o país conta com uma das maiores frotas de veículos por assinatura no mundo, com cerca de 106 mil automóveis, com a projeção de que esse número aumente ainda mais, chegando a 402 mil até 2032, com crescimento médio estipulado de 14% ao ano.

Além de evitar toda a burocracia envolvida na compra de um veículo, a assinatura tem sido vista como uma opção mais barata de transporte. E os dados comprovam: um relatório recente do BTG mostra que assinar um carro custa 40% menos do que o comprar por financiamento e 14% mais caro do que comprar à vista.

Como funciona o veículo por assinatura?

A assinatura de um carro funciona basicamente como o aluguel de um imóvel, em que é feito um contrato por um prazo mínimo, em torno de 12 meses, em que o assinante ou locatário fica responsável pelo pagamento de um valor mensal para utilizá-lo.

Mas um fator que diferencia a assinatura de um veículo é que, ao contrário do que acontece no aluguel de uma casa, o locatário não é responsável pelo pagamento de despesas como manutenção e impostos (IPVA, seguro DPVAT e licenciamento), que já estão inclusos no valor do aluguel. Somente os gastos com combustível e pedágios são de responsabilidade do assinante.

Qual é a vantagem de alugar um carro por assinatura?

Muita gente deve estar se perguntando se carro por assinatura vale a pena. Questões como valores e riscos desse tipo de investimento são algumas das principais preocupações de quem deseja contratar o serviço. Contudo, de maneira geral, alugar um veículo por assinatura possui uma variedade de benefícios que a torna uma modalidade bastante atrativa.

Entre as maiores vantagens, está a praticidade. Nesse modelo, o locatário não necessita fazer nada além de assinar o contrato e retirar o automóvel, sendo poupado do estresse com a burocracia envolvida na hora de comprar um carro novo.

Além disso, o consumidor não terá que se preocupar com os custos com documentação, vistorias, seguros, impostos e manutenção do carro, que são de responsabilidade da empresa locadora. Todo o processo é realizado com a maior segurança e de acordo com as diretrizes impostas pela lei.

Sem contar que poderá usufruir de um modelo seminovo ou até mesmo 0 km sem ter que sofrer com a desvalorização do veículo, já que, ao final do contrato, é possível simplesmente devolver o automóvel, sem ter que se preocupar com uma possível venda.

Contudo, vale lembrar: qualquer custo imprevisto, como no caso de acidentes, é de responsabilidade do assinante, que também tem a obrigação de levar o veículo para a concessionária nos dias combinados para manutenção.

Mas existem alguns outros pontos a serem levados em consideração antes de contratar o serviço. É muito importante estar atento às cláusulas do contrato, já que algumas empresas, por exemplo, não permitem a assinatura para motoristas de aplicativo. Além disso, é necessário ficar ligado na quilometragem, já que na hora do contrato é definido o número máximo de quilômetros que podem ser percorridos com o carro. Se a pessoa ultrapassar, deverá pagar uma taxa extra.

Por fim, o preço da assinatura também deve ser levado em conta. Pense em longo prazo, avaliando se, em um período de cinco anos, o valor da assinatura é menor ou maior do que os gastos com uma possível compra. Por isso, é importante avaliar o seu orçamento antes de optar pelo serviço.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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