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Da culinária elevada à acolhedora: entenda o contraste entre a alta e a baixa gastronomia

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Construídas a partir da experiência individual, a alta e a baixa gastronomia não possuem equivalências

O mundo é produzido pelas relações humanas, de fato. Tais relações baseiam-se na complexidade dos sujeitos e em suas especificidades. Nessa perspectiva, essas diferenciações refletem em diversas atividades humanas, e, com a gastronomia, não seria diferente. A diversidade da gastronomia possui a capacidade de cativar os paladares em diferentes regiões, desenvolvendo sabores únicos e, por consequência, sensações.

 

Todavia, a título de curiosidade, você já parou para se questionar qual é a diferença entre a alta e a baixa gastronomia? Em síntese, embora ambas as abordagens ofereçam experiências gastronômicas, existem nuances que as definem e as separam. Se você quiser saber mais sobre essas diferenças, continue lendo e confira aqui o que difere esses dois modos de fazer gastronomia.

 

O que é a baixa gastronomia? 

 

Em suma, pode-se dizer que a baixa gastronomia possui uma abordagem muito mais acessível e um tanto despretensiosa, em relação à alta gastronomia. Geralmente, no quesito sabor, tende a ser mais reconfortante, mais familiar. Isso quer dizer que grande parte dos pratos produzidos lembra a cozinha caseira, remetendo diretamente a aspectos culturais muito específicos de determinadas regiões.

 

No entanto, é importante deixar claro que isso não significa menos qualidade ou menos sabor, muito pelo contrário. A baixa gastronomia, pautada na simplicidade, muitas vezes, evidencia uma autenticidade dos ingredientes de difícil definição. A baixa gastronomia está muito associada ao compartilhamento com amigos, celebrada, portanto, pela capacidade de reunir as pessoas. Produz, portanto, sensações únicas de afetividade.

 

O que é a alta gastronomia? 

 

Pode-se dizer, de fato, que a alta gastronomia é um universo pautado pela excelência, ou seja, manifesta-se em todos os detalhes, nas sutilezas. Nessa abordagem gastronômica, os pratos tendem a ser requintados, construídos com apresentações meticulosas, no qual cada aspecto é cuidadosamente criado para proporcionar uma experiência única por parte daqueles que a experimentam.

 

Outro ponto que vale ser destacado é que, geralmente, as escolhas dos ingredientes são sempre pautadas pelo frescor, pela qualidade excepcional, resultando, por consequência, em sabores complexos e sensações elevadas. Existe, também, uma atmosfera de inovação.

 

Nessa abordagem gastronômica, todos os ingredientes tendem a ser selecionados com cuidado. Por exemplo, seleciona-se o tipo de uva que deu origem a um determinado vinho, como a própria uva tannat, fortemente conhecida por produzir vinhos mais intensos e robustos, ideias para acompanhar pratos refinados.

 

No final das contas, ambas as abordagens possuem suas especificidades, e compará-las, atribuindo uma métrica, é um equívoco, na medida em que o juízo de valor atribuído sempre  partirá de uma perspectiva seletiva, e nunca universal, afinal de contas, os gostos diferem de pessoa para pessoa. Portanto, a escolha deve ser feita baseada no seu paladar e na experiência que planeja ter ao experimentar a refeição.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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