19 de abril de 2024

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Corrida da ciência: As 3 vacinas mais promissoras contra a COVID-19

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A ciência tem dado o seu máximo nos últimos meses, buscando por inúmeras alternativas no combate a uma das maiores crises do século, descoberta inesperadamente e com a capacidade de alterar por completo o nosso cotidiano. 

Fatidicamente fomos atingidos por uma ameaça biológica global, capaz de afastar-nos e impor receio a cada passo dado nas ruas (quando necessário), de forma que a nossa única alternativa ainda é esperarmos ansiosamente por uma resposta positiva de estudos científicos, que desenvolvem as vacinas mais promissoras dos últimos tempos. Unida aos conhecimentos humanos, a tecnologia tem sido a ferramenta mais importante na aceleração de projetos emergenciais, que buscam minimizar os impactos desta e trazer-nos de volta às ruas.

Após prejuízos incontáveis, a crise sanitária em que vivemos parece estar próxima ao seu fim: Se trata da resposta mais rápida da história científica-tecnológica a uma doença infectocontagiosa tão relevante. Mas afinal, quais são as principais candidatas, como elas atuam no nosso sistema imunológico e qual delas é considerada a mais segura atualmente?

A busca incansável pela cura: Em quanto tempo as vacinas mais importantes da atualidade foram desenvolvidas?

 

Com as várias pandemias que o mundo já enfrentou, desenvolver pesquisas imunológicas se tornou uma prática frequente, como ocorreu com a Ebola, Caxumba e o Sarampo. Mas em quanto tempo as vacinas podem ser desenvolvidas?

O desenvolvimento de uma vacina depende de diversos fatores científicos, que impactam diretamente na capacidade e na velocidade de produção de antígenos, como as etapas dos testes de segurança. Entretanto, para compreendermos a produção das vacinas da COVID-19, é indispensável retratar casos em que já estivemos na mesma situação. 

A vacina mais rápida já desenvolvida pelo homem foi a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), que ficou pronta em cerca de 4 anos. Já a mais demorada tardou 94 anos para ser aplicada nas pessoas. Hoje, em meio a pandemia causada pelo Sars-CoV-2 (Coronavírus), a primeira candidata à imunização estava em fases finais de teste em cerca de 10 meses. Considerando essa informação, quais das vacinas contra o Coronavírus estão definitivamente prontas, qual o seu nível de segurança e qual delas é a mais utilizada nos vários países atingidos? Veja a nossa lista!

 

Principais candidatas: As 3 vacinas mundiais mais relevantes contra o Coronavírus.

 

Desenvolvidas em laboratórios completamente distintos, com padrões e métodos específicos para cada etapa do processo, as vacinas contra a COVID-19 já podem ser encontradas em todo o mundo, com pelo menos 11 representantes nas últimas fases dos testes. Dentre elas estão a Ad26 SARS-CoV-2, a mRNA 1273, a CoronaVac, a AD5-nCov, a Sputnik V e a AZD1222, que prometem resultados importantes nos programas de imunização. É importante salientar que algumas delas já foram aprovadas para uso emergencial em países como o Brasil, Canadá, Reino Unido, Rússia, Alemanha, Estados Unidos, dentre outros. Saiba quais são as mais importantes e quais são as principais diferenças entre elas!

 

1 – Pfizer/BioNTech: BNT162

 

Elaborada no laboratório da multinacional farmacêutica Pfizer, nos Estados Unidos, a vacina BNT162 já concluiu a última etapa de testes clínicos com sucesso, sendo aprovada para casos emergenciais em países como Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Turquia, Argentina e México, onde deve ser aplicada de acordo com o plano de vacinação individual. 

A BNT162 apresentou 95% de eficácia nos pacientes (porcentagem mais alta com relação a todas as outras vacinas do mundo). Entretanto, exige a aplicação de duas doses para alcançar este número, além de ter um alto nível de exigências com relação a sua logística, aumentando significativamente os custos para os países.

 

2 – Moderna/NIAID: mRNA 1273

 

Também criada nos Estados Unidos, nos laboratórios da empresa Moderna Biotecnologia, sediada em Cambridge, a vacina mRNA 1273 contou com o apoio do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas do país (NIAID). A sua eficácia é de 94,5%, com fase 3 de testes clínicos já finalizada. 

Assim como a exemplar da Pfizer, a moderna também tem o seu projeto baseado na molécula de RNA mensageiro (no caso da Moderna, este RNA é sintético) do vírus (mRNA), que quando implantada no corpo humano, estimula o desenvolvimento de anticorpos específicos para o SARS-CoV-2, através dos “encaixes” da sua cápsula. 

Ela também precisa ser aplicada em duas doses, mas a sua principal vantagem é com relação a facilidade de manuseio, já que não precisa ser armazenada em temperaturas muito frias, como a BNT162.

 

3 – Sinovac/Butantan: CoronaVac

 

Na última classificação da nossa lista está a CoronaVac, criada pelo laboratório da farmacêutica Sinovac Biotech (com sede em Beijing, China) em parceria com o Instituto de pesquisas do Brasil, Butantan. Muito promissora no país, esta tem sido a principal vacina do Plano Nacional, com cerca de 7,3 milhões de pessoas vacinadas e 136.868 que já receberam a segunda dose.

A CoronaVac tem eficácia geral de 50,38%, 78% de prevenção para casos não graves e 100% para casos graves da doença, o que garante que o número de mortes deve despencar mesmo com um “baixo” número da população vacinada. Para o Brasil, a logística da vacina acaba sendo um processo simplificado, já que o próprio Butantan já está em fase de produção em larga escala do imunizante, tornando-o mais acessível em todo o território nacional, com baixas exigências de refrigeração na logística.

Ao contrário das vacinas da Pfizer e da Moderna, a CoronaVac utiliza o próprio vírus causador da COVID-19 inativo, para conseguir produzir os anticorpos necessários no organismo humano para o caso de uma real infecção.

 

As vacinas são seguras?

 

Após conhecer as 3 principais vacinas da COVID-19, basta saber se elas são realmente seguras. 

De acordo com todas as instituições de pesquisas internacionais que desenvolveram os antígenos, as vacinas possuem um alto nível de segurança, cumprindo corretamente todas as fases de produção. Após isso, cada órgão de regulamentação sanitária dos países devem fazer testes e comprovar a segurança antes de inciar as aplicações para uso emergencial. Quando aprovadas, as vacinas podem ser utilizadas para erradicar o vírus e retomar a vida normal gradativamente.

 

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(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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