Para combater o racismo, LBV promove ações de representatividade racial com crianças e jovens de comunidades em extrema pobreza
Diariamente, pessoas são vítimas do preconceito racial, um grave problema que perdura por séculos no Brasil e no mundo. Mesmo que pessoas negras representem mais da metade da população do país (56% — entre pessoas autodeclaradas pretas e pardas), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas sofrem e muito com o racismo e a discriminação. A cor também é um fator significativo até mesmo para o bolso dos brasileiros, conforme mostra recente estudo divulgado pelo IBGE.
Embora pretos e pardos representem 53,8% dos trabalhadores do país, existe uma relevante diferenciação no rendimento mensal desses trabalhadores em 2021. De acordo com o levantamento, pessoas brancas ganham cerca de 75,7% a mais que pessoas negras, superando também em 70,8% os trabalhadores pardos. Inclusive, o percentual de cidadãos que vivem abaixo da linha da pobreza no país é maior entre pretos (34,5%) e pardos (38,4%), como revelou uma das classificações do Banco Mundial.
Todos merecem oportunidades equivalentes. Dessa forma, a Legião da Boa Vontade (LBV) une-se a diversas organizações da sociedade civil nesta luta antirracista e trabalha para promover a mudança dessa realidade. Por intermédio de seus serviços socioassistenciais e propostas educativas, a LBV ajuda a construir, por meio do conhecimento e do respeito ao próximo, bem como da geração de oportunidades, horizontes promissores de igualdade e de representatividade, em prol da dignidade e do respeito humano.
Promoção da igualdade
Começando desde a criança até seus familiares, a LBV promove durante o ano iniciativas de valorização da cultura afro-brasileira e de combate às desigualdades raciais presentes no dia a dia das famílias amparadas. A Educação é um importante recurso utilizado para gerar uma mudança significativa para as gerações futuras. Por essa razão, as ações da Entidade têm o propósito de ajudar na identificação de atitudes e no fortalecimento da empatia, da autoestima e do respeito entre todos, além de contribuir para a erradicação desses comportamentos.
Além disso, as crianças e os jovens atendidos pelo Centro Comunitário de Assistência Social da LBV em Pelotas/RS estão desenvolvendo inúmeras atividades sobre o assunto durante o mês. Dentre elas, haverá a confecção de bonecas Abayomi*, produção de máscaras e pinturas africanas, rodas de conversa sobre expressões e atitudes antirracistas, além de terem um momento repleto de brincadeiras e jogos africanos.
Conheça a LBV e saiba mais sobre o nosso trabalho. Estamos localizados LBV (Rua Professora Maria Cecília Tozzi, 391 – Vila Rica – (19) 3227-3888) – (Rua Nelson Barbosa da Silva, 289 – Jd. Profilurb (19) 3224-3033)– Campinas/SP Outras informações você confere pelo site www.lbv.org.br .
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* Abayomi é um termo que significa “Encontro precioso”, em Iorubá. É um símbolo de resistência e servia como amuleto de proteção para as crianças. Antigamente, as bonecas eram feitas pelas mães africanas para acalentar seus filhos nas viagens de transporte de escravos.
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