7 de maio de 2024

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Cores da desigualdade

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Para combater o racismo, LBV promove ações de representatividade racial com crianças e jovens de comunidades em extrema pobreza 

 

Diariamente, pessoas são vítimas do preconceito racial, um grave problema que perdura por séculos no Brasil e no mundo. Mesmo que pessoas negras representem mais da metade da população do país (56% — entre pessoas autodeclaradas pretas e pardas), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas sofrem e muito com o racismo e a discriminação. A cor também é um fator significativo até mesmo para o bolso dos brasileiros, conforme mostra recente estudo divulgado pelo IBGE.

 

Embora pretos e pardos representem 53,8% dos trabalhadores do país, existe uma relevante diferenciação no rendimento mensal desses trabalhadores em 2021. De acordo com o levantamento, pessoas brancas ganham cerca de 75,7% a mais que pessoas negras, superando também em 70,8% os trabalhadores pardos. Inclusive, o percentual de cidadãos que vivem abaixo da linha da pobreza no país é maior entre pretos (34,5%) e pardos (38,4%), como revelou uma das classificações do Banco Mundial.

 

Todos merecem oportunidades equivalentes. Dessa forma, a Legião da Boa Vontade (LBV) une-se a diversas organizações da sociedade civil nesta luta antirracista e trabalha para promover a mudança dessa realidade. Por intermédio de seus serviços socioassistenciais e propostas educativas, a LBV ajuda a construir, por meio do conhecimento e do respeito ao próximo, bem como da geração de oportunidades, horizontes promissores de igualdade e de representatividade, em prol da dignidade e do respeito humano.

 

Promoção da igualdade 

Começando desde a criança até seus familiares, a LBV promove durante o ano iniciativas de valorização da cultura afro-brasileira e de combate às desigualdades raciais presentes no dia a dia das famílias amparadas. A Educação é um importante recurso utilizado para gerar uma mudança significativa para as gerações futuras. Por essa razão, as ações da Entidade têm o propósito de ajudar na identificação de atitudes e no fortalecimento da empatia, da autoestima e do respeito entre todos, além de contribuir para a erradicação desses comportamentos.

 

Além disso, as crianças e os jovens atendidos pelo Centro Comunitário de Assistência Social da LBV em Pelotas/RS estão desenvolvendo inúmeras atividades sobre o assunto durante o mês. Dentre elas, haverá a confecção de bonecas Abayomi*, produção de máscaras e pinturas africanas, rodas de conversa sobre expressões e atitudes antirracistas, além de terem um momento repleto de brincadeiras e jogos africanos.

 

Conheça a LBV e saiba mais sobre o nosso trabalho. Estamos localizados LBV (Rua Professora Maria Cecília Tozzi, 391 – Vila Rica – (19) 3227-3888) – (Rua Nelson Barbosa da Silva, 289 – Jd. Profilurb (19) 3224-3033)– Campinas/SP Outras informações você confere pelo site www.lbv.org.br .

 

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* Abayomi é um termo que significa “Encontro precioso”, em Iorubá. É um símbolo de resistência e servia como amuleto de proteção para as crianças. Antigamente, as bonecas eram feitas pelas mães africanas para acalentar seus filhos nas viagens de transporte de escravos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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