28 de março de 2024

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Coordenação, como levar para a vida?

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Segundo a atleta de alta performance Fernanda Surian, se engana quem pensa que coordenação tem a ver apenas com movimentos. Quando usamos a coordenação, conseguimos empreender nossos esforços para o que realmente desejamos. Como? Buscando diferentes habilidades para atingir nossos objetivos.

 

Quando pensamos em coordenação, logo vêm à mente tudo que temos que fazer, em termos físicos, para nos exercitar melhor. Aprendemos desde cedo sobre coordenação motora, então, é natural pensarmos assim. Segundo Fernanda Surian, atleta de alta performance há mais de 4 anos, a coordenação motora pode, realmente, ser o principal ponto quando estamos no box: “é preciso equalizar a força com a coordenação correta para não errar, e não se machucar, claro, e para se aperfeiçoar”, explica. Mas ela, que também tem espaço para a carreira de professora de inglês, lembra que ficamos, muitas vezes, na questão da coordenação motora, e esquecemos que coordenar é combinar diferentes habilidades para atingir um objetivo.

“A coordenação pode e deve ser levada para a vida como um atributo de habilidade, seja ela motora ou mental”, explica Fernanda, “quando queremos aprender, precisamos combinar uma série de fatores: como atenção, disposição, coragem, entrega, raciocínio, para entender o que estamos aprendendo e poder colocar em prática. Afinal de contas, aprender tem a ver com exercitar – quem nunca aprendeu algo, mas se sentiu totalmente travado na hora de utilizar o conhecimento no dia a dia?”, questiona.

“Isso acontece muito com o aprendizado de uma outra língua, e acontece muito com meus alunos de inglês. Por isso eu digo que não basta somente aprender, fixar o conteúdo, é preciso que haja coordenação entre conhecimento, memória e intenção, para que a matéria possa ser não apenas aprendida, mas vivenciada”, enfatiza ela. Fernanda lembra que é importante saber os motivos: “você aprende inglês com que objetivo, afinal?”.

Para Fernanda, somos todos “atletas” de algo: “quando praticamos, seja um esporte, seja uma disciplina, estamos sendo atletas. Antes de tudo, um atleta é um praticante, certo? E precisamos desse atributo para que o aprendizado se torne real, para que efetivamente estejamos conectados com aquilo que aprendemos. Por isso, nem só de coordenação motora vive um atleta. É preciso coordenar outros elementos, para chegar no blend certo que vai nos permitir chegar à excelência do que desejamos”.

A atleta lembra que, para aprender qualquer coisa, usamos fatores como: atenção, memória, conexão, disciplina, comprometimento, esforço, coragem e intenção. “Cada um deles, isolado, nos leva a uma parte do aprendizado”, explica ela, que segue: “mas são todos eles, coordenados, que possibilitam que o que é aprendido seja efetivamente inserido em nossa rotina, em nosso dia a dia e em nossas vidas”.

Fonte: Fernanda Surian

Sobre Fernanda Surian

Professora de inglês desde 2008, Fernanda já coordenou professores, deu aula fora do Brasil e agora oferece um curso próprio com foco em inglês instrumental. Formada em nutrição, Fernanda foi se especializar no inglês cursando tradução e legendagem. É certificada por Cambridge e pelo CELTA. Em 2014, Fernanda se apaixonou pelo mundo do Crossfit e começou uma carreira de atleta de alta performance. Desde 2016, Fernanda uniu os dois mundos e hoje compartilha em seu blog informações preciosas sobre técnica, treino e autoconhecimento e oferece cursos com foco nesse universo do esporte, para ajudar coaches e alunos a melhorarem seu desempenho.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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