2 de maio de 2024

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Convivência harmoniosa: mercado imobiliário se adapta à demanda por soluções pet-friendly em condomínios

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As áreas pet mostram-se como uma tendência moderna, resultante da transformação familiar e de moradia

No mundo contemporâneo, a expectativa de vida aumentou significativamente. O crescimento populacional é uma realidade mundial refletida no espaço urbano, na escala do lugar, da vivência. Pode-se dizer que a longevidade está ligada diretamente com a descoberta de penicilina, elementar para o crescimento populacional. No entanto, o acesso à propriedade privada tornou-se mais complexo, devido a essa dinâmica.

 

Conforme a população cresceu, a sociedade começou a criar demandas para o setor imobiliário. A primeira demanda que surgiu está relacionada à segurança, de modo que se criaram, por exemplo, os condomínios. Hoje, é muito comum comprar um apartamento, ao invés de uma casa.

 

Não é à toa que a paisagem urbana é composta por infinidades de prédios, em especial nas grandes cidades.  Nesse sentido, considerando essa realidade, os condomínios passaram a adequar seus espaços às necessidades dos sujeitos que vivem nas grandes cidades. Na atualidade, a demanda absorvida pelo mercado imobiliário encontra-se atrelada aos animais de estimação.

 

De acordo com a pesquisa Radar Pet de 2021, da Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal, ocorreu um crescimento de 30% em relação ao número de pessoas que possuem animais de estimação em apartamentos. Esse cenário levou o setor a pensar em formas de valorizar suas estruturas e, ao mesmo tempo, atender essa demanda.

 

Espaço pet é o novo investimento do setor imobiliário

 

De acordo com os dados do último censo do Instituto Pet Brasil (IPB) de 2021, constatou-se que o Brasil é o terceiro país do mundo que mais possui animais domésticos. Ou seja, isso indica que cerca de 70% da população brasileira possui algum animal de estimação. O setor voltado a esse nicho é amplo, devido a grande demanda existente.

 

Além disso, na legislação brasileira, não existe nenhum tipo de regra que proíba a circulação de pets em áreas comuns nos condomínios. Para tal, existem assembleias que decidem como proceder em relação aos animais de estimação no próprio condomínio.

Porém nem sempre o convívio com pets em condomínios é harmonioso. Percebendo essa dinâmica, o setor imobiliário resolveu investir em áreas de convívio comum para os pets, valorizando ainda mais o imóvel, além de fornecer qualidade de vida ao animal.

 

De acordo com a gerente da construtora Yticon, em Maringá (PR), Emanuelle De Mori Bardeja Gil, “sobre a mudança de comportamento das pessoas e os formatos de famílias ao longo das duas últimas décadas, podemos dizer que, hoje, é imprescindível que os animais de estimação tenham uma área de lazer para correr, brincar e passear com segurança junto de seus tutores”.

 

A Yticon, por exemplo, já entregou alguns empreendimentos com o espaço destinado aos pets. Todavia, considerando que os pets terão convívio com outros animais, os tutores deverão também tomar cuidados extras. É muito comum, no momento de uma brincadeira entre cães, acabar acontecendo algum tipo de machucado ou lesão.

 

São acidentes que ocorrem facilmente. Em vista disso, em casos como esse, um veterinário pode receitar um anti-inflamatório para cachorro e o problema estará resolvido. A tendência é que esse tipo de área acabe crescendo ainda mais, valorizando o imóvel e, acima de tudo, levando qualidade de vida tanto para os tutores quanto para os pets.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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