Agentes infecciosos podem se reproduzir em alta velocidade e causar contaminação.
A contaminação é um dos maiores pesadelos de quem trabalha com saúde e alimentação. O cenário atual estendeu o sinal de alerta para as demais áreas, reforçando que é preciso ter um nível de segurança e ação contra vírus ainda mais especial.
Apesar de minúsculos, fungos, vírus e bactérias são micro-organismos perigosos e com alta capacidade de reprodução, que podem se proliferar rapidamente, contaminando pessoas e objetos com facilidade.
A contaminação pode acontecer em diversos cenários e das mais diferentes formas, por isso, os cuidados sempre devem ser mantidos em prioridade alta.
Diferença entre contaminação e infecção
Um ponto de partida para combater um vírus é entender a diferença entre contaminação e infecção.
De acordo com o Ministério da Saúde, a contaminação é a presença de agente infeccioso em substâncias, como alimentos e água, ou superfícies, que podem variar, desde o próprio corpo até roupas e objetos em geral.
A infecção ocorre com a penetração e o desenvolvimento ou a multiplicação de um agente infeccioso no organismo. Como tal, pode desencadear algumas manifestações clínicas.
Tipos de contaminação
Nem todas as pessoas expostas aos agentes infecciosos, que são micro-organismos capazes de desencadear as infecções, desenvolvem doenças infecciosas.
Isso acontece porque o corpo possui o próprio sistema de defesa, que não só combate ao vírus, com as células defensoras e os chamados anticorpos, como também evita que ele entre no nosso organismo, por meio de barreiras mecânicas, como a nossa pele.
Os principais agentes infecciosos são: vírus, fungos e bactérias. Eles podem entrar no organismo pelas vias respiratória e circulatória, pele, feridas, olhos e boca. Uma contaminação pode acontecer de maneiras diferentes.
Contaminação direta
Quanto à transmissão, o homem tanto pode ser contaminado quanto quem contamina. Na contaminação direta, não há necessidade de um veículo para o agente infeccioso, pois ela acontece de um organismo para o outro. Este tipo pode acontecer pelo contato físico direto, por exemplo, ao tocar a secreção de outra pessoa.
Por isso as autoridades, os especialistas e os órgãos competentes estão cada vez mais reforçando a ideia do distanciamento social, o uso de luvas e máscaras, além da higienização constante das mãos. Fora esses cuidados, é recomendado manter os dedos o mais longe possível da boca, dos olhos e do nariz.
Contaminação cruzada
Muitos desses micro-organismos são resistentes e não morrem imediatamente ao serem depositados em algum objeto inanimado. A maioria dos vírus causadores da gripe, por exemplo, consegue sobreviver entre 8 e 12 horas em superfícies porosas e por até 48 horas em áreas não porosas.
Por possuírem essa característica, os agentes infecciosos podem ser transmitidos para outros indivíduos mesmo não sendo diretamente de um infectado para o outro, daí a ideia de contaminação cruzada.
Como já citamos, a contaminação pode acontecer de diversas maneiras e em vários cenários. É possível que uma pessoa se contamine ao entrar em contato com um agente infeccioso sobre uma superfície, especialmente, se a área de contato estiver exposta, e ela levar a mão aos olhos, ao nariz ou à boca.
Vale a pena lembrar que nem todo mundo que entra em contato com o vírus, a bactéria ou o fungo se contamina. Porém, isso não significa que o agente morrerá imediatamente. Sendo assim, esta pessoa pode transportá-lo para outro indivíduo ou superfície. Esta situação também pode acontecer ao lidar com alimentos, então, tome muito cuidado ao manuseá-los.
Combate à contaminação
Já citamos algumas das principais medidas para evitar a contaminação direta e cruzada, mas sempre vale a pena reforçar estas ideias e, acima de tudo, praticá-las.
Lavagem das mãos
Lavar e manter as mãos sempre limpas soa como algo óbvio, mas o gesto pode passar despercebido por muitas pessoas. Recomenda-se lavá-las com sabão durante 20 segundos aproximadamente. Deve-se higienizar não só a palma das mãos, como também as costas, os pulsos e entre os dedos.
Os momentos mais cruciais para a lavagem são antes das refeições, após ir ao banheiro e ao chegar da rua ou ter contato com áreas compartilhadas. Quando não for possível lavar as mãos com água e sabão, deve-se fazer o uso de álcool líquido ou em gel.
Barreiras físicas
Especialmente, quando se sabe que há algum vírus no ar ou entre a população, utilizar barreiras físicas, como máscaras, luvas e outras medidas de proteção, também é uma maneira segura de conter a contaminação.
A própria distância física entre as pessoas pode se tornar uma barreira importante e eficaz para este objetivo. Por isso, especialistas recomendam um distanciamento entre 1,5 m a 2 m.
Estilo de vida saudável
Para que o próprio organismo tenha condições de combater os agentes infecciosos, manter uma dieta equilibrada e saudável é uma das melhores maneiras de ajudá-lo.
Outras medidas, como a vacinação, também podem ser boas formas de combate e prevenção. Manter o corpo hidratado entra neste quesito, portanto, beba bastante água. Por fim, sempre que for possível, pratique atividades físicas.