28 de março de 2024

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Consumo de energia em janeiro cresceu 4,9%, diz ONS

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O consumo de energia no sistema interligado nacional (SIN) totalizou 62.418 MW médios em janeiro de 2013. De acordo com o boletim de carga mensal, divulgado nesta sexta-feira pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a carga foi 4,9% superior em relação ao mesmo mês de 2012. Em comparação com o mês exatamente anterior, porém, a carga apresentou uma redução de 0,6%.

Segundo o operador, o desempenho da carga em janeiro de 2013 frente dezembro de 2012 é explicado pela ocorrência de temperaturas amenas para essa época do ano no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por cerca de 60% do consumo do sistema.

O ONS também calculou a carga “ajustada” do sistema, excluindo fatores como a variação da temperatura diferente do esperado e perdas na rede. Dessa forma, o operador buscou dados “mais aderentes às variações da atividade econômica”. Nesse caso, a carga em janeiro de 2013 apresentou um aumento de 5,1% em relação ao consumo observado no mesmo mês do ano passado.

No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a carga atingiu 37.927 MW médios, com alta de 4,8% em relação a janeiro de 2012. A alta é explicada pelas temperaturas amenas abaixo do esperado para janeiro de 2013.

No subsistema Sul, a carga cresceu 4,3%, totalizando 10.766 MW médios. O crescimento, segundo o ONS, foi provocado pela continuidade do desempenho das atividades econômicas na região, influenciado pelos resultados da agroindústria.

Já no Nordeste, a carga apresentou uma elevação expressiva, de 8,5%, na comparação com janeiro de 2012. O aumento foi causado pelo crescimento do consumo de energia para refrigeração e do incremento da demanda residencial e comercial, “reflexo do incremento da renda familiar e do avanço do emprego”.

O subsistema Norte foi o único que apresentou queda na comparação de janeiro de 2013 com o mesmo mês do ano passado. A redução de 1,3%, totalizando 4.031 MW médios, foi provocada pela redução da carga de energia de grandes consumidores industriais, principalmente dos setores de alumínio, níquel e ferro.

Fonte: BTR

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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